Mudanças climáticas, como a alta incidência de chuva, justificam o aumento de casos de dengue no Brasil, já que a proliferação do mosquito é influenciada pelo acúmulo de água. A doença pode surgir de maneira diversificada em cada pessoa, algumas vezes sendo assintomática, mas nem sempre é assim. A dengue pode causar hemorragia e choque em casos mais graves, podendo acarretar em mortes; veja os primeiros sintomas.

Mosquito Aedes Egypti em pele humana
Após transmitida, a dengue pode ser assintomática e em alguns casos ter sintomas mais graves (Foto: Ilustração Freepik/Jcomp)

Para combater a dengue, é essencial identificar os primeiros sinais da infecção, o que facilita o tratamento e ajuda a evitar complicações. Embora o número de mortes possa não parecer alarmante, o aumento de casos, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, reforça a necessidade de conscientização da população brasileira.

Primeiro sinal da dengue

Nos primeiros dias de doença, é comum que o paciente tenha uma febre abrupta, variando de 39°C a 40°C. A duração mínima dessa fase é de 2 dias, mas ela pode ser prolongada até uma semana e normalmente é acompanhada de dores musculares e de cabeça, além de náuseas, fraqueza, perda de peso e até manchas vermelhas, que causam coceira.

Nesse estágio, pode ser difícil diferenciar a doença das demais, dessa maneira o ideal seria procurar um médico que solicite exames que resultem em diagnósticos exatos, para poder iniciar o processos de tratamento e minimizar os sintomas.

Sintomas iniciais

  • Febre de 39° a 40°C;
  • Dores musculares intensas;
  • Dor ao movimentar os olhos;
  • Mal estar;
  • Falta de apetite;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas no corpo.

Cuidados nos primeiros dias

Em quadros mais controlados, o indicado é que o paciente repouse, mantenha uma hidratação intensa e tenha uma alimentação que fortaleça o organismo. Para o uso de medicação regular, é preciso de acompanhamento médico.

Sintomas de alerta da dengue

A doença também pode causar sintomas mais graves após alguns dias, sendo necessário ficar alerta com esse sinais. Algumas manifestações podem ser caracterizadas como graves e influenciar em quadros hemorrágicos, ou de choque. Caso o paciente se depare com algum desses alarmes, é preciso ir imediatamente a um hospital, uma das alternativas é o Sistema Único de Saúde (SUS) que atende gratuitamente.

  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Vômitos persistentes;
  • Hipotensão postural e/ou lipotimia (tonturas, decaimento, desmaios);
  • Hepatomegalia dolorosa (aumento do fígado com dor);
  • Sangramentos na gengiva, nariz ou hemorragias graves (vômitos ou fezes com sangue escuro);
  • Sonolência e/ou irritabilidade;
  • Diminuição da diurese (redução do volume de urina);
  • Hipotermia (queda repentina da temperatura corporal);
  • Desconforto respiratório.

*Com supervisão de Daniela Borsuk.

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.