O Paraná teve, nesta quarta-feira (22), 71 novas mortes incluídas no relatório do coronavírus. Com isso, o Estado soma 1.467 mortes pelo vírus. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), foram também 2.366 novos casos confirmados, o que leva os números de infectados a 59.269.
Nestas 71 vítimas incluídas no relatório, as mortes ocorreram entre os dias 29 de junho a 22 de julho. São 24 mulheres e 47 homens, com idades que variam de 28 a 93 anos. Todos estavam internados.
Quanto aos casos confirmados de coronavírus, 1.078 pacientes estão internados. Destes, 833 estão em leitos SUS (380 em UTI e 453 em leitos clínicos/enfermaria) e 245 em leitos da rede particular (94 em UTI e 151 em leitos clínicos/enfermaria).
Conforme a Sesa, outras 1.109 pessoas continuam internadas, 497 em leitos UTI e 612 em enfermaria, aguardando resultados de exames. Elas estão em leitos das redes pública e particular e são consideradas casos suspeitos de infecção pelo vírus.
O monitoramento da Sesa registrou ainda 658 casos de residentes de fora. Deste número específico, 19 pessoas acabaram morrendo.

Coronavírus começa a provocar situação crítica no Paraná
Em entrevista a Associação de Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP) nesta quarta-feira, o secretário de Saúde Beto Preto disse que o Paraná está entrando em situação de calamidade por falta de medicamentos para entubação de pacientes.
“Temos estoques de medicamento para três quatro dias. O Ministério da Saúde está fazendo compra grande no exterior. Devemos entrar nesta compra. Mas a situação é muito grave“.
Nesta quarta-feira, o Paraná chegou a 1.017 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos na rede exclusiva de atendimento contra o novo coronavírus. Apesar disso, conforme Beto Preto, a preocupação agora é com os medicamentos e pessoal para trabalhar. “Temos dificuldade quanto aos profissionais de saúde e estamos em uma crise crônica de falta de medicamentos para sedação”.
“É uma crise mundial, mas chegou ao Paraná. Os paranaenses têm que tomar todo o cuidado para não serem hospitalizados“, disse o secretário.