Desde 2015 o Brasil não registrava um único caso de sarampo. Em 2019, porém, novos casos surgiram e muitas pessoas ficaram em pânico, principalmente nos estados do Paraná, São Paulo e Bahia. A volta da doença pegou todo mundo desprevenido e fez com que muitas pessoas fossem aos postos de saúde para colocar sua carteira de vacinação em dia.
Mesmo em evidência, muitas pessoas não sabem como é o sarampo e o que fazer para prevenir a infecção de uma doença altamente contagiosa. Saiba mais.
A doença
O sarampo é causado por um vírus e causa diversas erupções cutâneas na pele. A doença é transmitida pelo ar, pelas secreções e por gotículas eliminadas no espirro, na tosse e na fala. Chamado de Morbilivirus, o agente tem grande potencial de transmissão e, por isso, obriga o paciente a ficar isolado por algum tempo.
O sarampo voltou por diversos motivos. Um deles leva em conta os brasileiros que foram a países onde a doença ainda existe. Mas não foi só isso. Movimentos de pessoas contra as vacinas ganharam força e também contribuíram para a volta do sarampo. Como muitos se recusaram a tomar a vacina, o vírus tomou força e o número de casos aumentou.
Esta é uma preocupação séria, já que, além de o sarampo se espalhar rapidamente, ele ainda pode ser responsável por outras enfermidades, como a cegueira, a surdez e até a morte do paciente. As crianças são as principais vítimas.
Sintomas do sarampo
Está desconfiado de que alguém contraiu a doença? Confira os principais sintomas.
- Erupções na pele.
- Coceira.
- Febre alta.
- Tosse carregada e persistente.
- Otite (infecção no ouvido).
- Tontura.
- Mal estar.
- Problemas respiratórios.
- Vermelhidão nos olhos.
- Conjuntivite.
Alguns pacientes também podem apresentar lesões na mucosa da boca. As manchas ainda podem descamar um pouco a pele e se tornar amarronzadas em torno de três dias após o aparecimento.
Para prevenir, o ideal é estar em dia com a vacinação contra o vírus e evitar o contato com doentes no caso de vulnerabilidade. Pessoas que vão viajar, principalmente para países da Ásia e Europa, devem se informar a respeito das vacinas obrigatórias. Assim, evita-se trazer ou levar o vírus para outros locais.
Importante enfatizar que, quem já teve sarampo, está imunizado, ou seja, não contrairá o vírus novamente.
A vacina deve ser aplicada em duas doses: uma a partir do 12º mês de vida e outra entre os 15 meses e dois anos. Acima dessa idade, a imunização pode acontecer por meio da tríplice viral.