Uma nova resolução, publicada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nesta sexta-feira (30), revoga o limite máximo de 30% de ocupação em salas de aula. De acordo com a pasta, como os espaços físicos variam entre as instituições, o controle será feito somente respeitando o distanciamento mínimo.
Desta forma, escolas que tiverem salas de aula com estrutura para receber mais de 30% dos alunos, respeitando o distanciamento entre as mesas e cadeiras, poderão incluir mais estudantes nas atividades presenciais.
Apesar da nova resolução, as medidas de segurança em instituições de ensino seguem as mesmas, com a exigência do uso de máscaras, utilização e dispensers com álcool em gel em todos os ambientes, aferição da temperatura na entrada, entre outros.
“Em relação às escolas, a Resolução Sesa n°432/2021 revoga a capacidade máxima de 30% de alunos frequentando as aulas presencialmente e mantém as medidas de distanciamento e uso de medidas de prevenção previstas na Resolução Sesa n° 98/2021. Neste caso, verificou-se que a diversidade entre os espaços físicos de cada escola se controlaria melhor com normas de distanciamento entre alunos, amoldando-se aos casos concretos específicos”,
Novas resoluções
Na noite desta sexta-feira (30), a Sesa publicou três novas resoluções sobre igrejas, escolas e cirurgias eletivas. De acordo com o secretário Beto Preto, as flexibilizações foram autorizadas diante da análise dos dados e estudos.
“A Sesa acompanha, desde o início da pandemia, a movimentação diária de casos da Covid-19 e o cenário epidemiológico e, após análises que envolvem as várias equipes profissionais, atualizamos as resoluções”,
disse Beto Preto.
As novas medidas possuem validade até o dia 15 de maio e podem ser prorrogadas.
“Vale lembrar que estas medidas, contudo, que essas medidas não são álibi. O momento nos permite esta pequena movimentação, mas com a condição de que todos continuem seguindo os protocolos de prevenção da Covid-19, como distanciamento social, uso de máscaras, lavagem das mãos e uso de álcool gel 70%”,
finalizou o secretário.