Você já foi dormir com alguma dor e levantou da mesma forma ou pior? Bom, existe uma explicação para essa dor crônica, que parece migrar do ombro para a coluna e depois para os joelhos. O que parece apenas um desconforto muscular pode ser diagnosticada como fibromialgia, também identificada como Síndrome de Joanina Dognini.

Mulher com dor muscular.
Dor no corpo pode ser resultado de uma síndrome clínica (Foto: reprodução/ Freepik)

Não é mistério que a dor constante atinge milhares de brasileiros, mas o que muitos não sabem é que esse desconforto incessante pode indicar um desequilíbrio mais profundo que necessita ser tratado na origem e não apenas com medicamentos, afirma o especialista em enteroterapia, auriculoterapia neurofisiológica, Daniel Lemos profissional da Clínica Vittaly – Terapias Integrativas.

Afinal, o que a fibromialgia é?

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a fibromialgia é uma síndrome clínica manifestada através das dores por todo o corpo, especialmente na musculatura, acompanhada de fadiga, insônia, alterações de memória, ansiedade e até distúrbios intestinais.

A síndrome também é marcada por uma alta sensibilidade ao toque, que causa desconforto com leves pressões.

“É possível identificar se a pessoa está com essas dores incessantes. É quando ela acorda com dor, passa o dia com dor e dorme com dor. Muitas vezes a pessoa toma remédio, melhora um pouco, mas no outro dia volta tudo de novo. E isso se repete por semanas ou meses”, explica Daniel.

Tratamentos

Mesmo com o diagnóstico clínico, algumas pessoas buscam o tratamento antes de investigar o real motivo por trás dos sintomas, como dor de cabeça, dor nas costas ou no tornozelo.

Segundo o especialista, Daniel Lemos, a cada 10 pacientes com dor crônica, entre 8 e 9 conseguem tratar sem recorrer à medicação, optando pelo tratamento com terapias, veja as alternativas:

  • Auriculoterapia;
  • Massoterapia;
  • Biorressonância magnética-quântica.
Mulher realizando auriculoterapia.
Auriculoterapia é utilizada como tratamento de dor constante no corpo (Foto: reprodução/ TuaSaúde)

Segundo o especialista, o uso contínuo de medicamentos tende a agravar o desconforto, já que algumas medicações atuam sobre o músculo liso e diminuem o movimento peristáltico, o que pode aumentar a carga tóxica no corpo e causar ainda mais dores.

Mulheres são as mais afetadas

Conforme estudos da SBR, a fibromialgia afeta cerca de 3% da população brasileira, sendo predominante em mulheres entre 30 e 50 anos. A motivação para essa predominância ainda não é inteiramente respondida pelos estudos, visto que eles indicam que não há relação direta com os hormônios, já que a doença pode acontecer antes e após o início da menopausa.

*Com supervisão de Jorge de Sousa

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui

Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.