O baixo desempenho escolar de um adulto pode estar relacionado a diversas causas. Uma delas pode ser o transtorno de ansiedade, mal que atinge pessoas cada vez mais novas. Muito se deve à rapidez das informações em mundo tão ágil e tecnológico e é preciso saber como evitar o problema e encontrar soluções quando ele surge.
A ansiedade pode ser vista por meio do medo de falar, de ir à escola ou de ficar sozinho, por exemplo, mas existem nuances que devem ser observadas pela família para evitar que o problema se agrave e afete as relações na escola e a aprendizagem para cada fase da infância.
Naturalmente, sentimos ansiedade em diversas situações. O problema é quando ela começa a virar uma patologia. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), a doença começa quando o sentimento bloqueia ações básicas do dia a dia, ou seja, traz prejuízos cotidianos, como a baixa da autoestima, a insegurança e a tristeza.
É preciso ficar atento quando a ansiedade ultrapassa o portão da escola
Transtorno de ansiedade pode afetar crianças em qualquer fase. Por isso, as consequências podem vir desde o problema de comunicação com os colegas que o impede de se sentir seguro no ambiente escolar, até o bloqueio total na hora de apresentar um trabalho, por exemplo.
Tudo isso gera grande insegurança, fazendo com que a criança não se sinta capaz de realizar provas ou até de simplesmente comparecer às aulas de forma tranquila.
A escola, portanto, tem o papel de identificar alunos que apresentam Transtorno de Ansiedade e passar aos pais as informações que julgam mais importantes. Casos mais graves devem ser acompanhados pela psicopedagoga e pela família, a fim de resgatar a autoestima do aluno e cuidar para que a condição não se alastre para a fase adulta.
Tranquilidade em casa evita surgimento da condição
Uma casa emocionalmente equilibrada sempre é a melhor forma de evitar transtornos em crianças e adolescentes. É importante que a conversa em família seja feita de forma calma e que os problemas sejam resolvidos sem alarde e desespero.
Também é importante deixar a criança se sentindo segura para falar sobre seus problemas e para enfrentar os desafios de sua vida escolar.
Fatores hereditários também impactam e pais ansiosos costumam criar filhos ansiosos, mas acidentes e traumas também podem ser responsáveis pela condição.
O ideal, portanto, é ficar atento para que os sinais do Transtorno de Ansiedade sejam percebidos logo no início, evitando que a criança sofra com o problema e que profissionais especializados consigam resolvê-lo.