A vacina contra a dengue pode ser aprovada no Brasil ainda em novembro de 2025. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (7), pelo diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Daniel Pereira, durante coletiva de imprensa que tratou sobre a necessidade de acelerar a aprovação de medicamentos sintéticos e produtos biológicos.
O imunizante produzido pelo Instituto Butantan é considerado um “processo prioritário” para a agência. Segundo Pereira, na semana passada, houve uma reunião com o comitê de especialistas para suprir dúvidas pendentes sobre a vacina.
Vacina contra a dengue no Brasil deve ser aprovada em novembro de 2025
“A nossa expectativa é que, na primeira quinzena de novembro ainda, ou alguns dias a mais, a gente já tenha uma conclusão por parte da Anvisa, para a gente autorizar o registro”, explicou o diretor da Anvisa Daniel Pereira.
Pereira destacou que essa análise demandou “muitas horas” de discussão técnica com especialistas externos que apoiaram a decisão. Segundo a Anvisa, não houve solicitações de registro de outros imunizantes por parte dos demais laboratórios.
Anvisa pretende utilizar IA para acelerar a análise de medicamentos
Durante a coletiva, diretores da Anvisa também anunciaram que a agência pretende utilizar ferramentas de inteligência artificial para acelerar em pelo menos 50% o processo de análise de medicamentos.
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O presidente da Anvisa, Leandro Safatle, explicou que há um aumento constante de petições de novos registros junto à agência, fazendo com que algumas análises levem até três anos para serem concluídas.
Hoje, segundo Daniel Pereira, cerca de 1,1 mil medicamentos sintéticos e cerca de 100 produtos aguardam avaliação no sistema.
Com as propostas para acelerar as avaliações, a ideia é que, até dezembro de 2026, a Anvisa consiga cumprir o prazo legal de um ano de fila para análise em todas as áreas.
*Com informações da Agência Brasil e supervisão de Jorge de Sousa
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Estagiário de jornalismo
Caio Stelmatchuk é estudante de jornalismo na PUCPR, dedica-se a pautas de Cotidiano, Segurança e Economia.
