A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (7), com a meta de imunizar 90% dos grupos prioritários, segundo informações da Agência Brasil. A iniciativa do Ministério da Saúde busca conter a circulação dos vírus da gripe no país, especialmente durante os meses com maior incidência de doenças respiratórias.

Meta é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários
Meta é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários (Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil)

Fazem parte do público-alvo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, professores dos ensinos básico e superior, povos indígenas, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e salvamento, membros das Forças Armadas e indivíduos com doenças crônicas ou deficiências permanentes.

Também serão vacinados caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e portuários, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e jovens sob medidas socioeducativas com idades entre 12 e 21 anos.

A vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protege contra três subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. Ela pode ser administrada junto com outras vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação, sem necessidade de intervalo entre as aplicações.

Neste ano, o Ministério da Saúde adquiriu 73,6 milhões de doses. Desse total, 67,6 milhões serão distribuídas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste no primeiro semestre. Já os estados da Região Norte devem receber 5,9 milhões de doses no segundo semestre, período que corresponde ao inverno amazônico – época de maior circulação viral na região.

Em 2024, a cobertura vacinal contra a gripe ficou abaixo da meta: 55,19% nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, e 48,89% na Região Norte. Por isso, a pasta reforça a importância da imunização para evitar complicações e internações.

O Ministério da Saúde destaca ainda que as vacinas são seguras, eficazes e gratuitas, e que a adesão à campanha é um ato de responsabilidade coletiva.

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Guilherme Fortunato

Editor

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.