A Secretaria Municipal de Saúde vai promover na semana que vem uma campanha para conscientização da população sobre os riscos da hepatite e as formas de prevenção contra os tipos A, B e C da doença. A campanha vai marcar a Semana Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, que acontece de 22 a 28 de julho.
A rede pública oferece várias formas de prevenção contra hepatites. Contra a hepatite B, além de testes diagnósticos, a secretaria oferta a vacina em todas as unidades básicas de saúde de Curitiba e no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA). A vacinação é destinada à população de zero a 49 anos de idade e a segmentos expostos a risco de contaminação.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, Juliane Costa Oliveira, até o início deste ano o limite de idade para tomar a vacina era de 29 anos. “Em abril, uma portaria do Ministério da Saúde ampliou o público alvo, levando em conta que a hepatite B é transmissível por transfusão de sangue e relações sexuais”, explicou.
Juliane explica que são necessárias três doses da vacina para que o organismo fique protegido contra a doença. Em Curitiba, até o ano passado, eram aplicadas mensalmente na rede municipal de saúde cerca de 10,5 mil doses de vacina contra a hepatite B e realizados cerca de 3,7 mil exames mensais para diagnóstico desse tipo da doença.
Também são ofertados na rede de saúde municipal exames para diagnóstico da hepatite C, para a qual ainda não há vacina. A média mensal é de 1,1 mil exames realizados.
As hepatites B e C são transmitidas pelo sangue e pelas secreções contaminadas, enquanto a hepatite A (para a qual ainda não existe vacina na rede pública) está relacionada à higiene deficiente. O consumo de água e alimentos contaminados e a precária higiene pessoal são comportamentos facilitadores.