Cada vez mais é possível encontrar informações na internet afirmando que algum tratamento é eficaz contra o novo coronavírus ou que ajuda a prevenir. A vitamina C é uma das soluções mais indicadas para este caso, mas será que ela é realmente eficaz para a Covid-19? Confira a opinião de especialistas. 

Para que serve a vitamina C?

Certamente você já ouviu falar que a vitamina C age contra gripes e resfriados, correto? A nutróloga Daniela Hueb explicou para o portal Minha Vida que a vitamina C faz parte do grupo de vitaminas necessárias para o bom funcionamento do organismo, protegendo contra baixa imunidade, doenças cardiovasculares e até envelhecimento da pele. Daniela ainda ressalta que quando falamos de um resfriado comum, a vitamina C não funciona como uma cura, mas existem alguns estudos que mostram que ingerí-la pode reduzir os riscos de pneumonia e infecções nos pulmões. Para a nutróloga, a vitamina C está relacionada a reduzir a intensidade dos sintomas e a duração da doença.vitamina-c-prevenir-o-novo-coronavirus

Vitamina C é eficaz contra o novo coronavírus?

Mas afinal, ingerir vitamina C é eficaz para a prevenção do novo coronavírus? De acordo com o Ministério da Saúde “não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico milagroso ou vacina que possa prevenir a doença”. O Dr. Drauzio Varella também se pronunciou brevemente sobre o assunto em seu portal, afirmando que “Vitamina C não tem nenhum função nessa situação, não perca tempo com isso.”A Sociedade Brasileira de Infectologia, ainda complementa que consumir vitamina C não é recomendado no tratamento do novo coronavírus por falta de evidência científica. Em um documento oficial, a SBI diz o seguinte: “A Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda que nenhuma medicação, como lopinavir-ritonavir, cloroquina, interferon, vitamina C, corticoide, etc, seja usada para tratamento de pacientes com COVID-19 até que tenhamos evidência científica de sua eficácia e segurança. Esta recomendação pode mudar à luz de novos conhecimentos científicos, especialmente porque vários estudos clínicos estão em andamento.”