A venda de fotos dos pés movimenta um segmento específico da economia digital e desperta o interesse de quem busca renda extra. Plataformas online, redes sociais e marketplaces facilitam a comercialização dessas imagens, que atraem curiosos e levantam discussões sobre segurança, legalidade e potencial de lucro. Confira quais são os perfis envolvidos, quanto é possível lucrar, quais cuidados são recomendados e que aspectos legais regulam essa atividade.

Pé com esmalte vermelho
A venda de fotos dos pés é facilitada por plataformas especializadas e redes sociais (Foto: imagem ilustrativa / Pexels)

Venda de fotos dos pés: como funciona esse mercado digital

A venda de fotos dos pés integra a chamada economia criativa digital. Muitos produtores de conteúdo publicam essas imagens em plataformas como OnlyFans, FeetFinder e Patreon, além de redes sociais com perfis anônimos.

Essas plataformas organizam o processo de venda e permitem que os vendedores recebam pagamentos com segurança. A prática envolve a produção de imagens específicas — em geral com temas sugeridos por quem consome esse tipo de conteúdo. O pagamento ocorre por meio de assinaturas mensais ou vendas avulsas, com valores que variam conforme a exclusividade das imagens.

Com isso, os criadores passam a administrar o próprio portfólio, escolhendo o que publicar, quanto cobrar e para quem vender. A atividade, embora inusitada para parte do público, segue padrões similares a outros mercados digitais.

O FeetFinder, por exemplo, afirma que criadores ativos podem faturar acima de US$ 1.000 por mês. Esse dado reforça o apelo econômico do setor. No Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE revelou que 25,8 milhões de brasileiros buscaram formas alternativas de renda em 2023.

Interesse por esse tipo de conteúdo aumenta a cada ano

A demanda por fotos de pés não se limita a conteúdos com apelo sexual. Muitos compradores utilizam essas imagens para fins artísticos, comerciais ou pessoais. Essa diversidade explica por que a venda de fotos dos pés atrai um público variado e cada vez mais amplo.

Segundo estudo do National Center for Biotechnology Information (NCBI), o fetichismo por pés aparece com frequência entre adultos. Essa informação ajuda a compreender o crescimento constante da procura por esse tipo de conteúdo, especialmente em espaços virtuais que oferecem anonimato e segmentação de interesses.

Dessa forma, quem atua nesse segmento encontra uma base de consumidores fiel, com demandas específicas. Essa fidelização estimula a produção contínua e amplia o potencial de lucro. Ao mesmo tempo, impulsiona o surgimento de novos canais de venda, adaptados às preferências dos usuários.

Ganhos financeiros com a venda de fotos dos pés podem ser expressivos

Em relação à renda, os ganhos variam de acordo com o esforço do criador. Quem publica com frequência, responde aos pedidos do público e mantém boa qualidade visual consegue melhores resultados. Plataformas como OnlyFans permitem que criadores cobrem entre US$ 5 e US$ 50 por imagem, além da assinatura mensal, que geralmente gira em torno de US$ 10.

Pé com esmalte verde
Plataformas como OnlyFans permitem lucrar com a venda de fotos dos pés (Foto: imagem ilustrativa / Pexels)

No Brasil, influenciadoras digitais já relataram lucros mensais entre R$ 500 e R$ 5.000, mesmo com perfis médios. Esse retorno financeiro faz com que a prática chame a atenção de pessoas que desejam complementar a renda sem sair de casa.

Para garantir segurança e evitar exposição indesejada, muitos vendedores optam por usar pseudônimos e não mostrar o rosto. Essa estratégia protege a identidade e reforça o controle sobre o conteúdo vendido.

Venda de fotos dos pés exige cuidados legais e atenção à segurança digital

A legislação brasileira não proíbe a venda de fotos dos pés, desde que o material não envolva conteúdo ilegal, menores de idade ou situações de coação. O Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) assegura liberdade de expressão, mas exige responsabilidade na divulgação e no armazenamento de dados.

O portal GOV.BR disponibiliza uma cartilha com orientações de segurança digital, que inclui práticas como uso de senhas fortes, autenticação em dois fatores e proteção de dados pessoais. Essas ações tornam a atuação online mais segura.

Além dos aspectos técnicos, o vendedor precisa considerar as implicações fiscais. A Receita Federal classifica a venda de fotos dos pés como prestação de serviço, e os valores recebidos devem ser informados na declaração de Imposto de Renda. Caso contrário, o contribuinte pode enfrentar penalidades por omissão de rendimentos.

Venda de fotos dos pés movimenta a economia digital e revela tendência de comportamento

A venda de fotos dos pés movimenta mercado online e desperta interesse por renda extra, especialmente entre jovens adultos e mulheres. Essa tendência está alinhada ao crescimento da chamada gig economy, que permite atividades autônomas com remuneração variável.

O avanço das redes sociais e o surgimento de plataformas especializadas facilitaram o acesso a esse tipo de atividade. Com planejamento e estratégias adequadas, os vendedores encontram uma oportunidade real de ganho financeiro, ao mesmo tempo em que mantêm controle sobre sua imagem e conteúdo.

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Jonathas Bertaze

Repórter

Jonathas Bertaze é formado em Jornalismo desde 2023, pós-graduado em Assessoria, Gestão de Comunicação e Marketing e especializado na cobertura de pautas de Segurança, como crimes e acidentes, além de Cotidiano e Loterias, com resultados da Caixa Econômica.

Jonathas Bertaze é formado em Jornalismo desde 2023, pós-graduado em Assessoria, Gestão de Comunicação e Marketing e especializado na cobertura de pautas de Segurança, como crimes e acidentes, além de Cotidiano e Loterias, com resultados da Caixa Econômica.