Confira 7 jogos da fase de grupos da Copa do Mundo para ficar de olho
Para o torcedor brasileiro, os três jogos da seleção canarinho, é claro, são as principais atrações da primeira fase da Copa do Mundo. Porém, outros encontros também merecem destaque, seja pelos personagens envolvidos ou pela rivalidade dentro e fora de campo.
Em meio às 48 partidas da etapa de grupos do Mundial do Catar, veja sete duelos que merecem uma atenção especial.
Catar x Equador
A partida no novíssimo Estádio Al Bayt pode não reunir duas das seleções das mais populares do planeta, mas será marcante, por abrir o 22º Mundial da história. A princípio, o duelo inaugural seria entre Holanda e Senegal, demais integrantes do Grupo A.
Em agosto, porém, o Conselho da Federação Internacional de Futebol (Fifa) decidiu manter a tradição, iniciada em 1950, de começar a competição com o atual campeão ou com o dono da casa em campo.
- 20/11 – 13h (de Brasília)
- Grupo A – 1ª rodada
Argentina x Arábia Saudita
O Estádio Lusail será palco do primeiro ato da “última dança” de Lionel Messi em uma Copa do Mundo. O duelo contra a Arábia Saudita marca a estreia do craque argentino de 35 anos no Mundial do Catar.
Ao entrar em campo, o atacante se tornará o jogador do país com mais Mundiais no currículo (cinco), superando o ex-volante Javier Mascherano e o ídolo Diego Armando Maradona, com quem está empatado, todos com quatro participações.
- 22/11 – 7h (de Brasília)
- Grupo C – 1ª rodada
França x Austrália
Na Copa da Rússia, a França iniciou a jornada que culminou no bicampeonato mundial contra a Austrália. Quatro anos depois, a caminhada em busca do tri começará diante do mesmo adversário, no Estádio Al Janoub.
Presentes na vitória por 2 a 1 sobre os australianos em 2018, nomes como goleiro Hugo Lloris e os atacantes Kylian Mbappé e Antoine Griezmann estarão novamente à disposição do técnico Didier Deschamps.
- 22/11 – 16h (de Brasília)
- Grupo D – 1ª rodada
Portugal x Gana
Pela quinta vez presente em uma Copa do Mundo, Cristiano Ronaldo busca se tornar o primeiro jogador a balançar as redes em cinco edições seguidas, superando ninguém menos que Pelé.
O atacante português de 37 anos inicia a perseguição ao feito no Estádio 974, diante de Gana, naquele que pode ser o último Mundial da carreira. Pode, porque ele próprio, ao menos, afirma que estaria apto a competir em 2026, aos 41 anos.
- 24/11 – 13h (de Brasília)
- Grupo H – 1ª rodada
Espanha x Alemanha
Com exceção dos jogos envolvendo o Brasil (que, sozinho, traz consigo cinco títulos mundiais), nenhuma outra partida da primeira fase terá tantas Copas em campo quanto Espanha e Alemanha. São cinco, sendo uma dos espanhóis (2010) e quatro dos alemães (1954, 1974, 1990 e 2014). O duelo no Estádio Al Bayt opõe, também, as seleções com mais títulos europeus: três de cada lado.
- 27/11 – 16h (de Brasília)
- Grupo E – 2ª rodada
Irã x Estados Unidos
O contexto geopolítico explica o porquê de este ser um dos jogos mais relevantes da primeira fase. Os países vivem sob tensão há mais de 40 anos, desde a Revolução Islâmica, com o rompimento das relações diplomáticas e os Estados Unidos apoiando o Iraque na guerra contra o Irã.
Em 2015, foi firmado um acordo com potências mundiais por meio do qual, para se livrarem das sanções econômicas, os iranianos se comprometeram a interromper seu programa nuclear.
As sanções foram reestabelecidas pelos estadunidenses na gestão do ex-presidente Donald Trump, em 2018. Um novo acordo é buscado desde então.
- 29/11 – 16h (de Brasília)
- Grupo B – 3ª rodada
Sérvia x Suíça
Rivais do Brasil na primeira fase, Sérvia e Suíça podem decidir, entre si, um dos classificados da chave às oitavas de final. O embate entre eles, porém, é outro marcado pela geopolítica.
Não exatamente entre os países, mas envolvendo jogadores e o confronto de quatro anos atrás, pelo Mundial da Rússia, quando ambas as seleções também figuraram no grupo brasileiro.
Em 2018, o atacante Xherdan Shaqiri e o volante Granit Xhaka fizeram os gols da vitória da Suíça por 2 a 1, de virada. Nas celebrações, ambos cruzaram os punhos e entrelaçaram os polegares, simbolizando uma águia.
Trata-se do símbolo da Albânia, país cujo grupo étnico é maioria no Kosovo, nação que declarou independência unilateral da Sérvia em 2008.
Shaqiri nasceu em território kosovar e tem pais albaneses. Xhaka é suíço de família kosovar-albanesa, que fugiu da região em meio à guerra da antiga Iugoslávia. As comemorações revoltaram os sérvios, que alegaram provocação.
- 02/12 – 16h (de Brasília)
- Grupo G – 3ª rodada