5 tendências em imóveis de luxo pós-pandemia

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Da Redação

delivery em predios
Pesquisa realizada com 1.500 internautas brasileiros, em 2020, revela crescimento de 26% nos pedidos de delivery de refeições por meio de algum aplicativo. (Foto: Divulgação)

A pandemia forçou a população a mudar radicalmente seus hábitos e colocou a casa no centro das atenções dos moradores. O trabalho remoto, a suspensão das aulas e a mudança na rotina doméstica, em função da necessidade de isolamento social, trouxe diversos questionamentos sobre o imóvel. Com isso, a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) separou 5 tendências  em imóveis de luxo no pós-pandemia.

“As pessoas precisaram ficar em casa por um longo período e isso trouxe reflexões sobre o estilo de vida e as necessidades atendidas ou não. A busca por alternativas aqueceu o mercado imobiliário, especialmente nesse momento de queda histórica da taxa de juros”, comenta presidente da Ademi-PR, Leonardo Pissetti,

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Confira as tendências:

1.  Espaço para delivery

Pesquisa realizada com 1.500 internautas brasileiros, em 2020, revela crescimento de 26% nos pedidos de delivery de refeições por meio de algum aplicativo. Facilitar o acesso de entregadores e motoristas de aplicativos está entre as preocupações dos novos edifícios em grandes centros urbanos, em vias com fluxo intenso de veículos.

Nesse cenário, o porte-cochère ganha relevância. Na entrada do edifício, o espaço funciona como acesso social e possibilita que veículos realizem embarque e desembarque.

Também começam a aparecer nos empreendimentos imobiliários o espaço refrigerado para delivery, que permite ao morador fazer a compra do mercado online, inclusive de alimentos perecíveis, e retirar ao chegar em casa.

2.  Home Office

Outro estudo, feito com 1.566 profissionais em home office, mostra que 70% deles gostariam de continuar trabalhando de casa pós-pandemia. Ainda, revela que a adesão ao home office cresceu para cargos de nível superior, gestores e professores. O ensino à distância também deve passar a fazer parte da rotina das escolas, especialmente nesse momento de transição.

“No último ano, a casa foi intensamente compartilhada com o trabalho. Ainda não temos a certeza no nível de compartilhamento desses usos no pós-pandemia, mas acreditamos que a demanda existirá. Por isso, as construtoras e incorporadoras já estão atualizando seus projetos imobiliários para atender essa nova exigência do comprador quanto à tecnologia e ao espaço”, opina Pissetti.

É preciso que os novos edifícios tenham infraestrutura adequada para atender essa demanda por conectividade. Tecnologia wireless em toda a área comum e cabeamento em todo o apartamento para facilitar a automação e a conexão ao futuro 5G, assim como espaços para home-office dentro dos imóveis ou na área comum dos condomínios tornam-se mais comuns.

3.  Sustentabilidade

sistema de bandeiras tarifárias para a cobrança de energia elétrica foi retomado em dezembro do ano passado. Ele tem níveis de classificação que determina o valor que o consumidor terá que pagar, em função da demanda e da capacidade de produção em determinado período. Isso significa que a conta pode ficar mais cara de um mês para outro.

A redução dos recursos hídricos torna urgente novos hábitos de consumo e o uso de energia renovável. Em Curitiba por exemplo, o Mirage Silva Jardim terá 100% da área comum atendida por energia solar, que será gerada por meio de painel instalado no telhado do prédio. Em 12 meses, o sistema vai gerar uma economia de R$ 7.200,0 ao condomínio.

4.  Conforto e bem-estar

Sentir-se bem em casa passou a ser prioridade no pós-pandemia. Isso está relacionado tanto a conforto, quanto a ter condições de receber as pessoas em casa, já que as reuniões menores e mais intimistas voltaram a ser comuns.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) um ser humano adulto vive de 80 a 90% do seu tempo em ambientes fechados. Conforto acústico e térmico, iluminação e ventilação natural e integração dos espaços tornam-se características importantes para o comprador do imóvel, ainda mais no pós-pandemia.

5. Integração com a natureza

Integrar os ambientes internos e externos é uma forte tendência para os projetos imobiliários. A aproximação com a natureza está presente tanto dentro de casa – com ambientes no estilo Urban Jungle –, quanto na área comum dos prédios. A biofilia é uma aliada para a saúde. “Quando elementos da natureza são incorporados às edificações, seja de maneira direta ou indireta, há a redução dos níveis de estresse, proporcionando o bem-estar”, lembra Pissetti.

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