Da Redação
Depois de se eleger com mais de 1 milhão de votos por São Paulo, em 2018, tornando-se a mulher mais votada da história da Câmara Federal, a jornalista paranaense Joice Hasselmann teve uma das menores votações na tentativa de se reeleger no pleito deste domingo (02). Ela obteve míseros 13.677 votos concorrendo pela Federação PSDB/Cidadania.
A histórica eleição de quatro anos atrás se deu pelo fato de Joice ser uma das principais aliadas do então candidato Jair Bolsonaro e também por ser uma figura combativa nas redes sociais contra o lulo-petismo. Com ambos eleitos pelo mesmo partido, o PSL, ela foi designada líder do novo governo na Câmara Federal e parecia estar numa ascensão política sem precedentes para uma novata na política.
Mas a lua-de-mel durou pouco. Ao lado de outras figuras eleitas pela primeira vez com votações expressivas, como o ex-ator Alexandre Frota, Joice desentendeu-se com os filhos do presidente e, de aliada de primeira hora, virou inimiga figadal do clã Bolsonaro. Fora do partido e do governo, aninhou-se no PSDB do governador paulista João Doria, que cogitou fazer dela sua candidata a prefeita de São Paulo em 2020.
Antes de entrar para a política, Joice Hasselmann, formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, morou em Curitiba, onde trabalhou como jornalista, destacando-se como âncora sem papas na língua de uma emissora de rádio noticiosa. Era famosa e temida pelas sapatadas verbais que desferia sem dó nos entrevistados, especialmente da classe política.
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1 comentário em “A ascensão e queda de Joice Hasselmann na política em apenas quatro anos”
A traição cobrou seu preço