A Normandia, palco do Dia D, é o tema da coluna de Daniela Barranco

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Daniela Barranco

A Normandia, palco do Dia D, é o tema da coluna de Daniela Barranco
Monte Saint-Michel, na França. (Foto: Acervo pessoal)

Devido a sua trajetória histórica, a Normandia permanece até hoje em uma cápsula do tempo. A Segunda Guerra Mundial e o Dia D (maior invasão por mar da história) deixaram uma marca irreparável na costa Norte da França. Junto com esse sentimento de nostalgia e história profundamente enraizada, vemos paisagens lindas, cidades no estilo Enxaimel, colinas verdes e telhados de colmo.

A costa normanda ainda mantém abrigos de guerra e encantadoras aldeias de pescadores, como Honfleur. Na fronteira que compartilha com a Bretanha, encontramos o Monte Saint-Michel, que conta com uma abadia majestosa que ocupa quase que a ilha inteira. O arquiteto italiano Wiliam de Volpiano projetou a igreja românica, colocando o transepto no topo do monte.

Datado do ano 708, o mosteiro da ilha, construído em homenagem ao Arcanjo Miguel, é um dos marcos mais visitados da França, uma obra-prima da arquitetura medieval. Foi transformado e funcionou como prisão de 1793 a 1863 – posteriormente foi usado como base militar e local para a comunidade religiosa.

A Normandia, palco do Dia D, é o tema da coluna de Daniela Barranco
A arquiteta e traveller Daniela Barranco na região da Normandia, na França. (Foto: Acervo pessoal)

Uma variedade de paisagens costeiras dramáticas, alguns dos melhores museus da França e joias arquitetônicas que variam da cidade medieval de Rouen até o impressionante modernismo pós-guerra de Le Havre.

A capital Rouen, onde Joana d’Arc, uma das personalidades femininas mais conhecidas da História mundial, foi condenada e queimada em 1431 na praça do Vieux Marché. Também conhecida como a cidade dos “Cem campanários”. Através dos séculos foram construídas nela grandes maravilhas da arquitetura sacra.

Considerada pelos historiadores e urbanistas como uma das mais significativas realizações do século XX, a reconstrução de Le Havre é excepcional. É a única cidade do mundo cuja arquitetura moderna é classificada como patrimônio mundial da Unesco. O centro foi reconstruído pelo arquiteto Auguste Perret após sua destruição no final da 2ª guerra mundial. Vale a pena visitar o “Vulcão de Oscar Niemeyer”.

A Normandia, palco do Dia D, é o tema da coluna de Daniela Barranco
Arquitetura Gótica da Normandia, na França. (Foto: Acervo pessoal)

Ao contrário da cidade de Le Havre, a cidade de Honfleur foi inteiramente preservada dos desastres da guerra, todos os lugares pintados pelos Impressionistas ficaram intactos. Toda a cidade foi imortalizada pelos maiores artistas, cada local faz parte de uma obra-prima. Com mais de 1000 anos de história, Honfleur exerce sempre a uma fascinação, sobretudo nos artistas que ainda hoje vêm pintar as paisagens de seu prestigiado passado histórico.

Situada no coração da Normandia, entre o mar e o campo e a duas horas de Paris, trata-se verdadeiramente de um lugar de elegância e arte à moda francesa, Deauville é tudo isso e muito mais.

A Normandia, palco do Dia D, é o tema da coluna de Daniela Barranco
A arquiteta e traveller Daniela Barranco na região da Normandia, na França. (Foto: Acervo pessoal)

Seu calçadão em pranchas de madeira oferece um espetáculo surpreendente. Diante de uma tela com fundo impressionista, estende-se um vasto campo de guarda-sóis, cadeiras de praia e as pequenas cabines de madeira. Deauville soube crescer com harmonia, preservando a sua beleza e raízes.

Caen foi palco de uma sangrenta batalha. A cidade foi reconstruída e hoje oferece um aspecto acolhedor com suas casas de pedras brancas, monumentos antigos e realizações modernas. Para quem gosta de fazer compras, a cidade oferece lojas dignas de uma grande capital.

Em Bayeux é necessário dar uma espiada na famosa tapeçaria de 90 metros de comprimento. No verão, a catedral de estilo gótico ganha vida com um dos espetáculos de luzes mais impressionantes da França. O Hôtel d’Argouges, uma encantadora casa do século 18, oferece o revestimento do piso em parquet e decoração de época. Uma dica: aproveite o café da manhã nos jardins do hotel.

A Normandia, palco do Dia D, é o tema da coluna de Daniela Barranco
Monumento na praia “Omaha”, na França. (Foto: Acervo pessoal)

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A praia de Omaha e o Museu Memorial são locais para lembrar aqueles que morreram com a guerra, além de fornecer um contexto histórico da ocupação alemã e da libertação aliada. É uma imersão no cotidiano das forças alemãs e aliadas, além de fotografias e documentos fascinantes sobre a Operação Overlord.

Visitar a Normandia é mergulhar profundamente na história e se deleitar com paisagens de tirar o fôlego. Desde a gastronomia até aos vários tipos de acomodações, tudo é muito charmoso e autentico.

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