Da Redação
A prefeitura de Curitiba anunciou nesta quarta-feira (21) a renovação da bandeira amarela com restrições de funcionamento das atividades econômicas, incluindo os setores de gastronomia e entretenimento. A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) lamentou a falta de flexibilidade de horário, capacidade de público e atividades.
O presidente da entidade, Fábio Aguayo, criticou o novo decreto. “São essas descompensações que não entendemos em Curitiba, diferentemente de outras cidades no Paraná e em especial nos outros estados, que flexibilizaram as normas”, disse. Segundo ele, os setores mais atingidos nos últimos 18 meses querem um planejamento e diretrizes que não prejudiquem ainda mais os empresários. “Queremos principalmente a retomada das casas noturnas, criando condições de ingresso nos estabelecimentos que naturalmente aglomeram, apresentando testes de Covid-19 recentes ou comprovantes de vacinação”, sugere.
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A Abrabar defende medidas práticas de redução de impostos e perdão de dívidas por parte dos governos municipal e estadual nas taxas cobradas pelas empresas públicas de água, luz e gás. “Não protestando em cartório e cobrando juros abusivos em negociações para religamento, como está acontecendo”, denuncia Aguayo. O presidente da entidade afirma ainda que os empresários estão com dificuldades financeiras porque ficaram com as portas fechadas no primeiro semestre devido ao lockdow e na sequência, por causa de horários restritivos. Outro ponto polêmico envolve as fiscalizações e multas aplicadas durante as operações feitas pelas equipes integradas da prefeitura e governo do Paraná que ele chama de ‘caça níquel ou indústria da multa’.
Aguayo lembra exemplos de maior flexibilização no enfrentamento à Covid-19 citando Foz do Iguaçu, na fronteira, onde a prefeitura autorizou há mais de uma semana bares e restaurantes a funcionar até meia noite. “Em Santa Catarina e São Paulo, os governos estaduais estão anunciando a retomada de todos os segmentos econômicos. A única bengala, a desculpa da variante delta, é usada só em Curitiba”, finaliza ele.
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