Ao menos 100 academias de Curitiba devem voltar a funcionar até o fim do mês; Greca é contra

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Gabriela Fialho

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O setor elaborou um documento com recomendações baseado em protocolos de países que já começaram a flexibilizar o isolamento social e produzidos em conjunto com autoridades de saúde. (Foto: Divulgação)

Na última semana, o governo federal incluiu as academias de ginástica como atividades essenciais durante a pandemia do novo coronavírus. No Paraná, o decreto estadual apenas “orienta” pelo não funcionamento das academias, mas mesmo assim algumas já tinham tentado a reabertura e foram fechadas em operações de fiscalização da Vigilância Sanitária Municipal.

Por não obter uma resposta oficial dos órgãos estaduais e municipais, a Associação dos Centros de Atividade Física do Brasil (Acaf) afirma que se sentiu esquecida e procurou a justiça em busca de uma solução. Com isso, na última sexta-feira (15), o Tribunal de Justiça do Paraná considerou que não há empecilhos para a reabertura, pois não há uma lei que vete o funcionamento. As academias permanecem fechadas no estado desde 19 de março.

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É pensando na qualidade de vida e na saúde das pessoas que o presidente da Acaf, Fernando Amaral, argumenta em favor da reabertura das academias. “A gente respeita aqueles alunos que ainda não querem voltar, mas também queremos contribuir para os que desejam e necessitam fazer uma atividade física e que concordam com os critérios de segurança”, afirmou em entrevista ao portal nesta quarta-feira (20).

Protocolo de reabertura



As academias ligadas à Acaf já estão se preparando para a reabertura. É o caso da Carpe Diem, no Alto da XV, que está disponibilizando um aplicativo que os alunos deverão acessar para agendar o horário para praticar os exercícios físicos. Com isso o estabelecimento consegue ter controle do número máximo de alunos por hora. Amaral garantiu que as academias associadas vão seguir as orientações das autoridades de saúde e todas as medidas de segurança serão cumpridas.

O setor elaborou um documento com recomendações baseado em protocolos de países que já começaram a flexibilizar o isolamento social e produzidos em conjunto com autoridades de saúde. Segundo o presidente da Acaf, há uma série de critérios estabelecidos. “Não existe a questão de aglomeração porque há uma metragem definida de distanciamento”, explica Amaral.

Seguindo orientações da OMS, o documento traz procedimentos como: recipientes de álcool gel em pontos estratégicos, renovação do ar do ambiente sete vezes por hora, kits individuais de limpeza de equipamentos, uso de máscara, termômetros à distância para medir a temperatura de quem entra, espaçamento seguro entre clientes e tapete esterilizador de calçados, entre outros.

Entre os cuidados estão: Durante o horário de funcionamento da academia, fechar cada área de 2 a 3 vezes ao dia, por pelo menos 30 minutos, para limpeza geral e desinfecção dos ambientes; Medir com termômetro do tipo eletrônico à distância a temperatura de todos os frequentadores; Oferecer dispositivo para a limpeza de sapatos na entrada da academia; Limitar a quantidade de clientes que entram no recinto: ocupação simultânea de 1 cliente a cada 6,25 m² (áreas de treino, piscina e vestiário). Confira abaixo a cartilha completa com todos os procedimentos de segurança de reabertura de academias elaborada pelas entidades do setor.

Prefeito Rafael Greca é contra



Nas redes sociais e em entrevista à rádio CBN Curitiba nesta terça-feira (19), o prefeito Rafael Greca afirmou que ainda é muito cedo para a reabertura das academias e até causou uma polêmica com os profissionais de educação física. Além disso, declarou que o suor e a umidade podem ser propagadores do vírus da Covid-19. Em resposta ao prefeito, Amaral argumenta que não há nenhum artigo científico que comprove essa afirmação e que, segundo infectologistas, não é possível a transmissão do vírus através do suor. O contágio se dá apenas por meio das mucosas dos olhos, nariz e boca. “O cidadão hoje não tem escolha. Já o prefeito escolhe o que é essencial sem tomar como base pesquisas científicas sobre a proliferação do novo coronavírus, enquanto as academias estão dispostas a abrir de forma segura e responsável para promover saúde”, afirma.

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4 comentários em “Ao menos 100 academias de Curitiba devem voltar a funcionar até o fim do mês; Greca é contra”

  1. Avatar

    O problema do Greca é que ele nunca deve ter entrado numa academia. É sedentário e infelizmente tem sérios problemas de saúde devido a não praticar atividade física. Seria outra pessoa e viveria muito mais anos de vida se frequentasse uma academia. Nunca é tarde para começar Sr. Greca.

    1. Avatar

      O próprio Greca falou que não proibiu nada, foi o governo do estado que tinha proibido dia 19 de março com o decreto estadual 4.301 e depois na surdina no dia seguinte 20 de março o Mini-rato alterou a proibição para simples recomendação com decreto estadual de 4.311. Colocando em erro a população e todo setor (academias e shoppings) sem divulgar esse novo decreto 4.311, ou seja, não há proibição nenhuma.

  2. Avatar

    Eu preciso saber dos profissionais infectologistas e outros da area de saúde, como fica as academia fechadas com ar condicionado? A que eu frequento tem milhares de alunos, já resolvido – mas o ambiente e fechado
    Tem algum risco?
    obrigado.

  3. Avatar

    Rafael Greca se passar na porta de uma academia pega fogo que nem vampiro com uma cruz no peito. Não sabe oque é saúde, alimentação saudável e exercício aeróbico, apesar de ser um ótimo prefeito no geral. Sr. Ratinho Jr. está indo pro mesmo caminho, abre o olho.

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