Da Redação
Os tapumes das obras da Construtora Prestes no bairro Hauer, em Curitiba, e em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana, estão coloridos pelas obras de arte feitas por moradores do Pequeno Cotolengo do Paraná. A ação uniu o Instituto Vida Prestes e a Escola Pequeno Cotolengo com o objetivo de promover a arte terapêutica e conscientizar as pessoas contra a pichação nos tapumes e a poluição visual da cidade.
Sob a supervisão da professora de artes Rosângela Alipio, 60 alunos assistidos pelo Pequeno Cotolengo participaram da pintura de quadros relacionados à temática “Natureza”, que estão sendo expostos em tapumes das obras da Prestes Construtora. As primeiras pinturas chegaram em abril, foram três quadros instalados em um tapume, numa obra do bairro Campo Comprido.
De acordo com a professora, que trabalha no Pequeno Cotolengo há nove anos, foi gratificante realizar esse trabalho com os moradores. “Um dos quadros que fizemos foi com um assistido cego, o qual fui guiando e ajudando no desenvolvimento da obra. O processo de todo o trabalho foi estimular o terapêutico, além de utilizar o cognitivo e a aprendizagem de cada aluno”, explicou.
A diretora da Escola Pequeno Cotolengo, Alessandra de Fátima, que esteve presente durante a entrega dos tapumes para o Instituto Vida Prestes, contou que a aprendizagem faz parte da rotina da escola. “Dentro da escola especial, estimulamos sempre o pedagógico, usando a associação também com o terapêutico. É sempre bom termos a oportunidade de falar sobre a educação especial”, disse.
Alunos do Lar Divina Providência, do Lar São Francisco e de algumas casas lares também participaram da pintura dos quadros. Ao todo, 19 quadros foram entregues para o Instituto.
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Para Ana Martins, coordenadora do Instituto Vida Prestes, sabendo da problemática que envolve os tapumes dos terrenos nas construções da vizinhança, sempre muito pichados, surgiu a ideia da parceria com o Pequeno Cotolengo. “Foi sensacional! Nós temos aprendido muito com a instituição e seu trabalho. Sempre admiramos a forma como a entidade atua. Por isso, e pela proximidade com uma de nossas obras, é que surgiu a ideia de transformar os tapumes em obras de arte através das atividades lúdicas desenvolvidas pelos assistidos”, completou.
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