Da Redação
Uma força-tarefa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com a Secretaria da Segurança Pública dentro das ações da operação Verão Paraná – Viva a Vida 2021/2022, reforçou o atendimento médico no Litoral com voos noturnos e um avião para remoções aeromédicas. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, tanto os voos noturnos como o avião são um reforço inédito no litoral paranaense.
“Com a disponibilização de uma aeronave exclusiva para remoção aeromédica 24 horas por dia, aquela ambulância que levaria até seis horas entre pegar o paciente, levar até uma unidade hospitalar e retornar para a base, agora deixa esse paciente em um dos pontos de resgate e o avião faz o trajeto em no máximo 20 minutos. Assim a ambulância fica disponível para um novo chamado de maneira imediata”.
O avião fica no aeroporto de Paranaguá disponível para auxiliar na transferência de pacientes para Curitiba ou outro centro hospitalar. Além disso, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) também possui um helicóptero que opera das 7h às 19h30, de segunda a sexta-feira, e 24 horas aos finais de semana e feriados – quando a movimentação aumenta na região.
Atendimentos
De acordo com o BPMOA e a Sesa, desde o início do Verão Paraná – Viva a Vida, em 18 de dezembro, até esta terça-feira (28), 10 vítimas foram atendidas no Litoral com o apoio das aeronaves – sete precisaram ser transportadas. Também foi realizada a busca de uma vítima perdida em trilha, uma busca aquática e três salvamentos aquáticos em apoio ao Corpo de Bombeiros. As aeronaves têm feito, ainda, patrulhamento preventivo sobrevoando as áreas de maior circulação em horários estratégicos.
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Segundo o chefe de gabinete da Sesa, César Neves, o tempo resposta no atendimento é muito melhor. “Se este percurso de deslocamento até uma unidade hospitalar referenciada precisasse ser feito por uma ambulância, iríamos imobilizá-la para outros chamados por horas. Agora, além de liberar essa equipe terrestre para outros atendimentos, também garantimos uma maior sobrevida aos pacientes que serão encaminhados em menos tempo até um hospital”.
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