Da Redação
A quinta geração de internet móvel, tecnologia que já é realidade em diversos países do mundo, promete revolucionar a indústria, o agronegócio, as empresas e a rotina das pessoas. Ela permite o tráfego de dados muito mais rápido que a anterior, a 4G, além de tornar as conexões mais estáveis e suportar número elevado de equipamentos conectados ao mesmo tempo.
O Brasil ainda está na fase inicial, que é a de leilão das frequências, cujo edital já foi aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e aguarda a autorização do Tribunal de Contas da União (TCU) para acontecer ainda no primeiro semestre deste ano. A previsão do Ministério das Comunicações é que o serviço estará disponível em Curitiba, em todas as demais capitais e no Distrito Federal até julho de 2022.
De acordo com o Observatório Europeu do 5G, em 24 países do continente existem empresas de telecomunicações oferecendo a nova tecnologia, que também já é realidade em países como China, Japão e Estados Unidos. Os produtos da Zyxel, multinacional taiwanesa especializada em soluções de conectividade e redes corporativas, têm sido a opção de diversos provedores de internet para esse momento de transição de rede do 4G para o 5G. Um dos exemplos é a Telenor, da Escandinávia, que optou pelos roteadores outdoor para ter velocidade superior de conectividade e largura de banda, já que os clientes estão buscando cada vez mais os serviços de streaming, jogos online, aprendizados interativos, videoconferências, telemedicina, entre outros.
Segundo Eduardo Carvalho, managing director da Equinix Brasil, em entrevista para o Tecmundo, é importante destacar que o 5G é destinado mais para empresas do que para o consumidor final, já que possibilita avanços em áreas como a automação, com destaque para indústria, veículos autônomos e agricultura, além de tecnologias com aplicações variadas, como realidade aumentada e virtual.
Mesmo assim o 5G vai gerar muitos impactos positivos para o consumidor final. Por isso, empresas como, por exemplo, a Motorola vêm fazendo um grande esforço para lançar aparelhos compatíveis com a tecnologia de quinta geração desde 2019, expandindo o mercado para diversos níveis de poder aquisitivo para garantir que a população tenha acesso ao recurso quando ele estiver disponível em todo o Brasil.
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O diretor-presidente da Online Data Cloud, Adriano Filadoro, explica que os celulares podem ser considerados “rádios”, mas o sinal de rede utilizado não é centralizado, então a recepção ocorre por meio de uma rede de antenas que cobrem determinadas áreas.
De acordo com o Tecmundo, com a conexão de quinta geração será exatamente assim: as antenas correspondentes ao sinal de 5G serão acopladas às que já existem, mas com nova infraestrutura e novas conexões. “O espectro de ondas de rádio utilizado será bem maior [do que o da tecnologia 4G e as antenas existentes serão adaptadas, havendo maior número de conexões simultâneas por antena. Apesar do alto investimento, o retorno esperado é mais do que suficiente”, completa Filadoro.
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