Da Redação
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) anunciou nesta semana os 41 projetos contemplados pela Lei de Incentivos Fiscais, em seleção realizada para os anos de 2022 e 2023 no Paraná. Foram 22 selecionados para Lei de Incentivo à Cultura, oito do Esporte, quatro pelo Fundo do Idoso e sete do Fundo da Infância e Adolescência, totalizando cerca de R$ 2,1 milhão em repasses.
Na cerimônia, na última segunda-feira (19), foram entregues aos proponentes contemplados o certificado de parceria entre o banco e os representantes das entidades apoiadas, como forma simbólica de firmar o contrato via Lei de Responsabilidade Fiscal. “É um dia muito feliz para nós, receber todos com essa possibilidade de construir junto uma política social muito mais adequada, responsável e transparente”, afirmou o presidente do banco, Wilson Bley Lipski, ao comentar sobre o novo momento do BRDE, como o maior banco de fomento da Região Sul. O resultado de todos os projetos contemplados será divulgado oficialmente em 15 de janeiro no Portal de Incentivos Fiscais.
O Quarteto Iguaçu, que se apresentou no evento, é apoiado pelo BRDE e foi novamente contemplado. Formado por professores, o Projeto Orquestra Cordas do Iguaçu tem por objetivo fornecer formação como músico instrumentista a crianças e jovens de 5 a 17 anos, com aulas de violino, violoncelo e viola clássica. A formação é integrada pelos violinistas Caik Rodrigues da Silva, Fernanda Boaventura e Romildo Weingartne, e o violoncelista, violista e diretor do quarteto, Matheus Magalhães Silva.
A Associação Nariz Solidário, com o projeto “De Nariz para Nariz”, também contribuiu com o evento, interagindo com os convidados. O grupo está entre os selecionados deste ano. O objetivo do projeto é democratizar o acesso de intervenções cênicas de palhaçaria em unidades hospitalares do SUS de Curitiba e região metropolitana, tendo como principal foco a saúde mental.
A primeira edição, que teve também o BRDE como um dos apoiadores, foi premiada três vezes pelas práticas realizadas durante a pandemia da Covid-19, sendo uma das únicas atividades artísticas dentro de hospitais no país no período.
Agora, a segunda edição prevê ações em unidades pouco atendidas por práticas artísticas na região e também promoverá a formação de lideranças de grupos de palhaços voluntários pelo Brasil. O projeto prevê 100 intervenções artísticas, capacitação para 200 lideranças nacionais e oito oficinas abertas ao público.
Por meio da Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo abre mão de receber parte dos impostos em prol de ações para estimular a economia e projetos sociais, que serão realizados por entidades não governamentais ou pela iniciativa privada. Em breve, o BRDE pretende lançar uma cartilha digital para explicar passo a passo como empresas podem aderir à Lei de Incentivos Fiscais, de forma didática.
De acordo com o superintendente do BRDE, Paulo Starke, neste ano foram inscritos207 projetos dos quais 175 concluíram todas as etapas de inscrição. “Nossa equipe passou a analisar o mérito de cada um. Mudamos a forma de análise, priorizando o ponto de vista do mérito e depois pela conformidade”, explicou.
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