Da Redação
As sessões plenárias da Câmara Municipal de Curitiba em breve ganharão a tradução em Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais, usada para promover a inclusão de pessoas com deficiência auditiva. O modelo adotado no legislativo municipal será o mesmo já usado na Assembleia Legislativa do Paraná. Todas as atividades do plenário, devem ter a interpretação simultânea de tradutores.
Representantes das duas casas legislativas se reuniram nesta semana para acertar os detalhes da parceria. A Assembleia Legislativa estreou o sistema em agosto de 2019. A iniciativa, que faz parte de um convênio firmado entre a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) e a Mesa Executiva da Alep, permitindo que pessoas com deficiência auditiva possam acompanhar pela TV Assembleia e pelos demais canais de comunicação da Casa de Leis as sessões.
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Inclusão e diversidade
De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 466 milhões de pessoas com deficiência auditiva em todo o mundo, sendo só no Brasil quase 10 milhões (IBGE). Entre elas, 80% dos surdos têm dificuldades com as línguas escritas e dependem das línguas de sinais para sua comunicação.
Um dos equívocos mais comuns é acreditar que todos eles utilizam a mesma língua de sinais no mundo todo. Atualmente são falados 7.117 idiomas em diferentes países e com as línguas de sinais funciona do mesmo jeito. Existem entre 138 e 300 tipos de língua de sinais utilizadas ao redor do planeta. Isso acontece porque cada lugar possui sua própria cultura e identidade. Por conta disso, a língua foi se desenvolvendo organicamente, independentes das línguas orais, e evoluindo com o passar do tempo.
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