Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito faz alerta sobre uso de máscara anti-Covid

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Da Redação

A ação acontecerá até 25 de outubro, de forma virtual. (Foto: Divulgação/Freepik)

Começa nesta quarta-feira (22), Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito, a campanha nacional de alerta para as causas do problema promovida pela Associação Brasileira de Halitose (ABHA). A ação acontecerá virtualmente até 25 de outubro, data em que se comemora o Dia Nacional do Cirurgião-Dentista.

Segundo a presidente da entidade, a cirurgiã-dentista Karyne Magalhães, o problema se agravou com a pandemia, que tornou o uso de máscara obrigatório. Com o uso frequente, durante horas seguidas, muitas pessoas começaram a achar que o acessório contribuiu para a percepção do próprio mau hálito.

De acordo com Karyne, algumas pessoas têm relatado a presença de um odor desagradável “preso às máscaras”. “A partir disso, muita gente tem buscado tratamentos. No entanto, algumas vezes, essas mesmas pessoas não costumam trocar as máscaras no período indicado. Isso faz com que elas fiquem com odores diversos, como da alimentação, de espirros, da saliva. Ou seja, o cheiro desagradável nem sempre é do próprio hálito”, alerta.

Ainda segundo a cirurgiã-dentista, também há casos em que o odor incômodo é, na verdade, uma halitose transitória. “Todos nós, um dia ou outro, podemos apresentar um hálito desagradável. E podemos não sentir o odor vindo da própria boca. Mas com o uso da máscara isso pode ser mais possível”, explica.

A halitose transitória tem inúmeros motivos, como alteração no organismo ou uso de medicamentos, e pode até desaparecer sem tratamento. Não é o caso da halitose contínua, que costuma ser algo presente há tempos na vida do indivíduo. Mas quem sofre com halitose não é capaz de avaliar o próprio hálito e algumas pessoas tiveram conhecimento disso apenas com o uso da máscara”, diz Karyne Magalhães.

Halitose afeta 30% dos brasileiros

A halitose ou mau hálito é uma condição anormal do hálito (odor expirado pelos pulmões, boca e narinas), que se altera de forma desagradável. No Brasil, pesquisas revelam que aproximadamente 30% da população (cerca de 50 milhões de pessoas) sofrem com o problema. A halitose não é uma doença, mas pode denunciar a ocorrência de alguma patologia, problema de saúde ou alteração fisiológica. Ou seja, é um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio, devendo ser identificado através de um correto diagnóstico e tratado adequadamente quando o problema torna-se crônico.

O mau hálito tem inúmeros efeitos negativos na vida das pessoas. Conforme a presidente da ABHA, a insegurança e o isolamento social, resultando em transtornos psicológicos, são alguns deles, muitas vezes afastando o indivíduo do convívio social, afetivo e profissional. Na maioria dos casos, a pessoa desenvolve ansiedade, depressão, alcoolismo, baixa autoestima, hábitos deletérios, como escovação excessiva dos dentes, limpeza exagerada da língua, e se torna dependente das gomas de mascar e balas – e agora da máscara – para disfarçar o problema.

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Por essa razão a ABHA escolheu como tema da campanha deste ano “Mau Hálito: não dá para mascarar o problema. Procure um profissional em halitose “Nosso intuito é informar a população sobre a saúde do hálito, sobre diagnóstico de halitose e prevenção. Queremos conscientizar a população de que mau hálito tem sim tratamento, que deve ser feito com o profissional correto, o cirurgião-dentista”, diz a presidente da ABHA.

A campanha prevê orientações sobre higienização, adequação dos hábitos diários para manutenção da saúde bucal e informações sobre tratamento direcionado, que possam tranquilizar o paciente.

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