Agentes contratados pela Prefeitura de Curitiba iniciaram, nesta segunda-feira (6), o Censo Animal, uma pesquisa para saber quantos animais de estimação vivem nas casas dos moradores da capital. As informações coletadas vão tornar mais efetivas as políticas públicas de proteção animal da cidade e possibilitar conhecer a população geral de cães e gatos, os alvos do levantamento – domiciliados, semidomicilados e os sem tutor. A intenção é ter resultados contabilizados até o mês de agosto.
De acordo com Edson Evaristo, diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria do Meio Ambiente, o censo é um aprimoramento das ações da cidade, que já foi reconhecida nacionalmente pelo trabalho na proteção animal. “É um trabalho inédito por aqui, e realizado em poucas cidades do Brasil, até hoje”, destaca. “Além dos números, queremos entender o perfil de quem mantém os animais na cidade e fazer com que os nossos serviços cheguem a quem mais precisa”, completa.
Camila Marinelli Martins, coordenadora da pesquisa pela empresa contratada, diz que a metodologia utilizada já foi aplicada em alguns municípios de São Paulo e na cidade de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. “É importante entender como se dá a relação da população com os animais, para que se possa melhorar essa convivência, em termos de promoção de saúde e qualidade de vida de todos”, afirma.
Com base nos dados, a Rede de Proteção Animal da Prefeitura poderá programar com maior efetividade os mutirões do Programa Municipal de Castração Gratuita e as ações clínicas, que garantem a saúde dos animais. De 2017 até agora, foram mais de 90 mil cães e gatos castrados, além do trabalho de educação ambiental para guarda responsável e a identificação dos animais via microchip e cadastro no Sistema de Identificação Animal (SIA).
A equipe responsável pelo censo já visitou cerca de 300 residências na etapa piloto da pesquisa, iniciada no final do ano passado. Com o início oficial, os agentes estão percorrendo bairros do norte da cidade, como Cachoeira e São Lourenço. Todos estão devidamente uniformizados e com um crachá que informa que estão a serviço da Prefeitura Municipal de Curitiba.
“As abordagens são casa a casa, por amostragem por setor censitário, baseado na metodologia do IBGE. As perguntas podem ser respondidas também por pessoas que não sejam tutoras de animais”, informa Yasmin Gonçalves da Rocha, coordenadora dos agentes de campo. Até o final das abordagens, a expectativa é de que 3 mil questionários sejam aplicados, em residências sorteadas conforme a metodologia.
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