Da redação
Uma pesquisa realizada com pais de mais de 5 mil alunos nas 13 unidades do Colégio Positivo, Escola Passo Certo e Colégio Semeador, revelou que 57,9% deles preferem que os filhos continuem em casa, recebendo o conteúdo de forma remota. Entre as cidades mais conservadoras, estão Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. Entre aquelas onde os pais preferem que os filhos voltem às aulas presenciais de forma gradual, a partir da liberação dos órgãos competentes, estão Cascavel e Joinville (SC).
De acordo com o diretor geral do Colégio Positivo, Celso Hartmann, a pesquisa revela uma situação comum em todas as escolas particulares brasileiras. “Nenhum município está 100% convencido de que deve voltar. Os benefícios e malefícios causados pelas escolas fechadas ou abertas ainda não estão 100% claros. Se, por um lado, o Brasil é o país que mais tempo deixou suas escolas fechadas, nações desenvolvidas que voltaram a receber seus alunos estão presenciando um crescimento no contágio”, afirma.
Mesmo com esse cenário incerto, o colégio diz ter investido mais de R$ 50 milhões em reformas e melhorias para se preparar para receber os estudantes e professores quando for possível, oferecendo condições para que essa volta seja segura para todos. Mas a estrutura oferecida é apenas parte dos esforços da instituição no combate à propagação do vírus. Para completar, o Colégio Positivo deu início a uma campanha de conscientização e informação à comunidade escolar sobre os novos procedimentos de entrada, saída, uso de máscaras, higienização das mãos, entre outras medidas necessárias.
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“Assim como nós nos preparamos para recebê-los, eles precisam estar preparados para o momento do retorno”, ressalta Hartmann. A campanha, direcionada aos pais e aos alunos, está sendo veiculada na internet, por meio dos aplicativos e das redes sociais do Colégio Positivo.
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