Com casos de Covid em alta, uso de máscara volta a ser indispensável, diz secretária da Saúde de Curitiba

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp

Da Redação

Com casos de Covid em alta, uso de máscara volta a ser indispensável, diz secretária da Saúde de Curitiba
Uso de máscara volta a ser indispensável diante do aumento de casos de Covid-19, diz Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba. (Foto: Getty Images)

Com a nova onda de casos de Covid-19, o Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal da Saúde voltou a recomendar o uso de máscaras para reduzir a circulação do vírus. O comitê reforçou a orientação após avaliação dos indicadores epidemiológicos. Em maio, a secretaria lançou um Protocolo de Responsabilidade Sanitária e Social para Doenças de Transmissão Respiratória, entre elas a Covid-19.

O documento, que segue vigente, recomenda e normatiza o uso de máscaras, principalmente para aqueles mais vulneráveis e em locais de aglomeração ou alta circulação de pessoas. Recentemente, com a alta de casos em todo o país, o Ministério da Saúde reforçou em nota técnica o uso de máscaras como medida de prevenção. A Secretaria da Saúde do Paraná também recomenda a medida em todo o estado por meio da Resolução nº 786/2022.

“Todas as esferas do poder público estão alinhadas na decisão da importância do uso da máscara, ao menos nesse momento que vemos os casos aumentarem com grande velocidade. A máscara é, sim, nossa grande aliada para vencer mais essa onda”, orienta a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Para pessoas com sintomas respiratórios que tenham necessidade de deslocamento ou em caso de contato com outras pessoas o uso da máscara é obrigatório. Na última terça-feira (22), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou a volta do uso obrigatório de máscaras dentro de aviões e aeroportos.

A decisão foi tomada após reunião com especialistas e conselhos de classes médicas para análise do cenário epimiológico. A Secretaria da Saúde de Curitiba ressalta a importância da adesão da população às medidas orientadas pelas autoridades sanitárias e também de obter informações e orientações nos canais de comunicação oficiais de instituições públicas de saúde.

Casos crescem 800% em 20 dias

A média móvel de novos casos passou de 99 em 1º de novembro para 937 em 20 dias, um aumento de mais de 800%. Outro sinal de alerta é o número de pessoas em fase ativa da doença, que passou de 449 para 8.069 no mesmo período. Embora com boa parte da população vacinada e a grande maioria dos casos não se reverta em internamento e óbitos, os indicadores exigem cautela e adoção de medidas.
“Quanto maior a circulação do vírus, maiores as chances de pessoas vulneráveis serem infectadas e, consecutivamente, de muitos internamento e óbitos. No último boletim, por exemplo, já anunciamos cinco mortes, não queremos que isso se mantenha ou piore”, explica a infectologista da secretaria, Marion Burguer.

Nova variante

A alta de casos de Covid em todo o território nacional está associada à nova subvariante da ômicron, a BQ.1, que já circula em vários estados, mas ainda não teve confirmação laboratorial no Paraná. Com sintomas semelhantes às variantes anteriores, a BQ.1 não é de maior gravidade. E de acordo com o comportamento observado em outros países, ela tem em média cinco semanas de circulação em maior intensidade.

Prevenção

Aliados ao uso de máscara, a higienização frequente das mãos, ventilação dos ambientes e o distanciamento social também são medidas de grande eficácia para reduzir a transmissão das doenças de contágio respiratório. Além das regras de prevenção não farmacológicas, Burguer ressalta a importância de manter o esquema vacinal em dia. Com o perfil de mutação do vírus, todas as doses recomendadas são essenciais. A consulta do esquema vacinal para grupo pode ser feita no site Imuniza Já ou no aplicativo Saúde Já.

“As doses continuam disponíveis nas unidades de saúde e aqueles que ainda não completaram o ciclo vacinal devem buscar essa proteção”, orienta a infectologista. Além do público com doses em atraso, seguem sendo vacinados novos grupos, como os bebês nascidos entre 25 de novembro de 2019 a 30 de junho de 2020 com a primeira dose e a ampliação do segundo reforço para os nascidos em 1986 e 1987.

Veja Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.