Conselho de Colégio e Ordens de Advogados do Mercosul, presidido por paranaense, repudia falta de transparência nas eleições venezuelanas

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chavez e maduro
Hugo Chavez, que foi presidente da Venezuela no período entre 1999 e 2013, e seu sucessor Nicolás Maduro. (Foto: R7).

O Conselho de Colégio e Ordens de Advogados do Mercosul (COADEM), presidido pelo advogado paranaense José Augusto de Noronha, emitiu uma nota pública sobre as eleições na Venezuela, que no domingo (28) reelegeu Nicolás Maduro com 51,2% dos votos. O líder chavista segue para o terceiro mandato presidencial. Noronha, que também já foi presidente da OAB-PR, afirma no texto que repudia a falta de transparência, que há suspeitas sobre a efetiva lisura no processo eleitoral venezuelano e que o COADEM tem por dever defender a democracia e o Estado de Direito em toda a América Latina, impedindo que “sopros autoritários e regimes antidemocráticos” tenham influência ou se mantenham nos países integrantes do Mercosul.

“Considerando a ausência de apresentação das atas eleitorais e a falta de acesso dos partidos políticos e dos candidatos à totalização dos votos, há fundadas suspeitas de que o processo eleitoral pode conter vícios que comprometem a sua validade”, afirma um trecho da nota oficial que foi aprovada pelas delegações do COADEM da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

O Conselho ainda diz “autorizar a designação de observador autônomo, indicado pelo COADEM, para acompanhamento integral de todo o desfecho do processo de apuração, assim como o acesso a todos os documentos eleitorais, a fim de que se possa colaborar com a fiscalização sobre a regularidade do processo eleitoral ocorrido”. A nota completa pode ser conferida neste link.

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