Covid-19 faz brasileiros aumentarem investimento na poupança para se prevenir

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Da Redação

Covid-19 faz brasileiros aumentarem investimento na poupança para se prevenir
Coronavírus está fazendo os brasileiros aumentarem investimento na poupança. (Foto: Divulgação)

Alguns setores da economia passam imunes às consequências da pandemia do coronavírus. O financeiro é um deles. A incerteza quanto ao futuro fez com que os brasileiros reforçassem as reservas financeiras por meio da poupança. Investimento tradicional do país, a caderneta de poupança registrou o melhor desempenho do ano no último mês. Segundo dados do Banco Central, os depósitos superaram as retiradas em mais de R$ 12 bilhões, demonstrando que todos estão mais cautelosos em meio à pandemia.

Um exemplo é o Sistema Sicredi, no qual a poupança registrou um incremento de mais de R$ 850 milhões, o maior desempenho dos últimos três anos na instituição financeira cooperativa, que opera em mais de 22 estados e no Distrito Federal. Somente na Central Sicredi PR/SP/RJ, o incremento foi de quase R$ 450 milhões. “O cenário econômico atual tem exigido investimentos mais seguros por parte dos brasileiros, o que impactou positivamente nos resultados da poupança. Neste momento, é importante fazer uma reserva para lidar com possíveis imprevistos ou planejar com mais segurança os investimentos futuros”, diz a gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central, Adriana Zandoná França.

Enquanto outros investimentos apresentam instabilidade, principalmente devido ao impacto econômico da Covid-19, a poupança está rendendo cerca de 2,625% em 2020, com a atual fórmula de rendimento – considerando a redução da Selic para 3,75% ao ano. “A modalidade é uma boa opção para quem não quer correr riscos, por oferecer uma remuneração garantida, com disponibilidade de resgate imediato em casos de emergência”, acrescenta Adriana.

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Com mais de 4,4 milhões de associados, 28 mil funcionários e cerca de 1,8 mil agências, o Sicredi – que possui a maior rede bancária dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – fechou o ano de 2019 com R$ 111 bilhões de ativos totais, R$ 17,5 bilhões em patrimônio líquido e R$ 3 bilhões de resultado líquido. O salto na carteira de crédito total foi de aproximadamente R$ 71 bilhões, com depósitos totais na casa dos R$ 70 bilhões.

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