Cresce o número de casais de namorados que recorrem a contratos de namoro para evitar pedidos de união estável em casos de separação

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp
close up of a smiling beautiful young couple 2023 11 27 04 58 45 utc
Nos contratos de namoro casais estabelecem as regras, como a guarda dos pets em casos de separação. (Foto: DIvulgação)

Na véspera do Dia dos Namorados, um dado divulgado pelo Colégio Notarial do Brasil (CNB) mostra que os casais atualmente não estão somente preocupados com a relação amorosa, eles têm recorrido a um instrumento jurídico para assegurar o direito de cada um no namoro a fim de resguardar o patrimônio. Assim, por meio do documento, ambos deixam legalmente registrado que a relação é de namoro e não de uma união estável.

De acordo com o CNB, em 2023 foram registrados nos cartórios 126 acordos de namoro, o que representa um aumento de 35% em relação a 2022. “Feito em Cartório de Notas, perante um tabelião, é uma prova contundente da vontade das partes em eventuais questionamentos judiciais futuros”, afirma Gisele Oliveira de Barros, presidente do Colégio Notarial do Brasil.

Mas o contrato de namoro não é uma novidade. A iniciativa surgiu em 1999, porém só ganhou destaque a partir de 2016, com a apuração dos registros do documento em todo o país, que em oito anos constatou 608 escrituras do contrato.

Ainda segundo o CNB, o Contrato de Namoro – documento que serve também para estabelecer as regras da guarda dos pets em casos de separação e até do uso das redes sociais – apresenta um número maior de registros nos meses de julho.

O documento, que pode custar de R$ 267 a R$ 575, dependendo da região do país, pode ser feito de forma on-line e depende da conferência da documentação entregue pelo casal por um tabelião. 

Veja Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.