Curitiba e região metropolitana voltam a ter rodízio de água a partir desta terça-feira

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Da Redação

Represa do Passaúna que está com 59,38% de sua capacidade (Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

O rodízio no abastecimento de água em Curitiba e região metropolitana será retomado a partir desta terça-feira (04), no modelo de 60 horas com abastecimento e até 36 horas com interrupção. A tabela, divulgada nesta segunda-feira (03), é para o período de 4 a 14 de janeiro.

Entre 23 de dezembro e 03 de janeiro, período em que o rodízio foi suspenso, houve um pequeno aumento no nível dos reservatórios do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC), que passou de 66,14%, em 23 de dezembro, para 67,82% nesta segunda-feira (03).

Isso foi possível graças às chuvas dos últimos dias e à economia no uso da água por parte da população, lembrando que boa parte aproveitou o feriado para viajar. A orientação é para que a população continue colaborando com uso racional da água.

Estiagem

Dezembro foi marcado por poucas chuvas principalmente na região Oeste do Paraná, mantendo o estado em situação de emergência hídrica. Um levantamento realizado pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) mostra que a chuva acumulada no último mês de 2021 em 12 cidades de diferentes regiões foi de 941,2 milímetros (mm), ante uma expectativa de 2.029,6 mm. Ou seja, menos da metade do que era esperado para o período (46%).

O recorte é uma amostra da situação no estado. O monitoramento foi feito em Antonina, Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Francisco Beltrão, Paranavaí, Umuarama, Cornélio Procópio, Cascavel e Foz do Iguaçu. Ao longo de 2021, o Paraná superou a média histórica estipulada somente em janeiro e outubro.

Curitiba foi beneficiada pela localização geográfica. A capital ficou bem perto da média histórica, com precipitação acumulada de 120 mm, 7 mm a menos do que a média (94,5%). A água a mais ajuda a aumentar os níveis das barragens que abastecem a população da região Metropolitana de Curitiba (RMC).

De acordo com a companhia, o atual índice das barragens é de 67,82%, composto pela média do Iraí (64,95%), Passaúna (59,38%), Piraquara 1 (76,02%) e Piraquara 2 (86,38%).

A estiagem em dezembro castigou mais os municípios localizados na parte Oeste do Paraná. Umuarama, por exemplo, registrou precipitação acumulada de apenas 1 mm ao longo dos 31 dias do mês. Cascavel fechou com 2,8 mm e Maringá com 11,2 mm.

“O lado Oeste foi mais castigado por depender da umidade amazônica, das regiões tropicais mais ao Norte do país. O fluxo foi prejudicado por alguns motivos como o desmatamento da Amazônia, o que muda o clima e atrapalha a chegada das frentes ao Paraná”, disse o meteorologista do Simepar, Fernando Mendonça Mendes.

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Chuvas

A expectativa para janeiro é de que as chuvas fiquem dentro da média prevista para o período. Condição que deve prevalecer ao longo da primeira quinzena do mês, sem apresentar, contudo, perspectiva de eventos mais severos.

A previsão para as próximas semanas é de temperaturas elevadas e chuvas esparsas e pouco significativas em todo o estado, conforme dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

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