Curitiba realiza primeira cirurgia bariátrica robótica do Paraná

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Monique Benoski

Primeira cirurgia bariátrica robótica do estado do Paraná é realizada em Curitiba. (Foto: Divulgação)

Curitiba acaba de realizar a primeira cirurgia bariátrica robótica do estado do Paraná. Assinado pelo médico Giorgio Baretta, que fez treinamento da técnica no AdventHealth Nicholson Center, na Flórida (EUA), o procedimento foi feito com o robô Da Vinci XI no Hospital Nossa Senhora das Graças, no último mês de agosto. Na data, foram operados dois pacientes.

O método de Bypass Gástrico é um tipo de cirurgia bariátrica que reduz parte do estômago e do intestino fazendo com que o paciente coma e absorva menos alimentos e elimine cerca de 35% a 40% do seu peso inicial. O resultado traz melhora em doenças como diabetes do tipo 2, hipertensão arterial e dislipidemia.

O médico realiza a cirurgia a partir de uma mesa de controle chamada de console, que reproduz os movimentos das mãos e dedos do cirurgião. (Foto: Divulgação)

De acordo com o médico Giorgio Baretta, o equipamento oferece vantagens clínicas, como maior destreza, redução de eventuais perdas sanguíneas, do desconforto pós-operatório, do tempo de retorno às atividades rotineiras e do risco de infecções. “O tempo para a realização da cirurgia e internamento é similar ao da cirurgia laparoscópica, porém, a técnica robótica é uma cirurgia com menor trauma dos tecidos devido à delicadeza dos movimentos do robô, com recuperação rápida do paciente, menor dor no pós-operatório e alta precoce, cerca de 24 horas após o procedimento”, diz Baretta, proprietário de uma clínica especializada em cirurgia bariátrica e metabólica.

Robô Da Vinci XI

O Robô Da Vinci XI oferece vantagens clínicas como a redução de eventuais perdas sanguíneas, do desconforto pós-operatórios e do risco de infecções. (Foto: Divulgação)

O robô Da Vinci XI é a tecnologia mais moderna do mundo para a realização de cirurgias de alta complexidade e está no Hospital Nossa Senhora das Graças desde o começo do ano. Ele funciona com controles manuais, semelhantes a um joystick, e permite que o cirurgião tenha uma visão de alta qualidade, tridimensional, alcançando órgãos de difícil acesso com movimentos precisos por meio de pequenas incisões no corpo. Os braços robóticos também eliminam possíveis tremores das mãos do cirurgião.

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A cirurgia leva em média 60 minutos e o médico a realiza a partir de uma mesa de controle chamada console, que reproduz os movimentos das mãos e dedos do cirurgião, guiado por imagens fornecidas pela câmera introduzida no corpo do paciente. “O robô permite uma cirurgia pouco invasiva e muito mais precisa e delicada. Se o médico tirar as mãos do controle ou os olhos do visor, o equipamento pára imediatamente, o que oferece segurança em todo o processo”, finaliza Baretta.

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