Da Redação
Nesta terça-feira (22), a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba registrou pela primeira vez 24 horas sem nenhum novo internamento de morador da cidade por sintomas da Covid-19, desde o início da pandemia na cidade.
A cidade, que chegou a ativar 1.348 leitos SUS exclusivos para internamento de pacientes com sintomas respiratórios, conseguiu reduzir em 90% a necessidade desses leitos. Hoje são 137 leitos ativos, dos quais 57 são UTIs e outros 80 são leitos de enfermaria.
Nesta quarta-feira (23), há 24 pessoas internadas em leitos SUS exclusivos para sintomáticos respiratórios, 13 deles em UTI. Na terça (22), eram 46 pessoas internadas. A taxa de ocupação dos 57 leitos de UTI SUS está em 23% e dos 80 leitos clínicos está em 14%. A SMS esclarece que os dados da ocupação de leitos em Curitiba são dinâmicos, com alterações ao longo do dia.
O momento também foi de alegria para a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Márcia Huçuluk. “Recebi a notícia com a mesma felicidade que recebi as primeiras doses de vacina. É gratificante e demonstra o resultado de todo o trabalho das nossas equipes de saúde”, afirmou Márcia.
Queda nos internamentos
Mesmo com a alta de casos no início de 2022 devido à chegada da variante Ômicron, o percentual de internamentos por Covid-19 entre as pessoas que testaram positivo para a doença caiu 86% em Curitiba. No ano mais crítico da pandemia, em 2021, 9,56% dos que se contaminaram necessitaram internamento e essa taxa caiu para 1,34% em 2022.
De acordo com Márcia Huçulak, essa queda de 2022 está intrinsicamente relacionada ao sucesso da vacinação iniciada em 2021. “Mesmo com o recorde no número de casos por causa da variante Ômicron, neste ano, temos observados menos complicações e menos desfechos graves percentualmente”, disse.
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Avanço na vacinação
Curitiba também atingiu nesta semana a importante marca de 80% de toda a população completamente imunizada (com duas doses ou a dose única). Se consideradas apenas as pessoas elegíveis para a vacinação (com 5 anos de idade ou mais), essa taxa sobe para 85,2%, mas há crianças que ainda não atingiram o intervalo necessário para a segunda aplicação.
A secretária orienta da importância na continuidade da vacinação para os que não receberam nenhuma dose da vacina ou para aqueles que ainda não buscaram o reforço. “Queremos avançar cada vez mais, por isso nossos pontos de vacinação continuam com a repescagem contínua para todos que possam ter pedido a data da primeira, segunda, terceira ou quarta dose. As vacinas são seguras e salvam vidas, os números provaram isso”, disse.
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