Curitiba terá fábricas de vacinas e medicamentos da Fiocruz; investimento para instalação das unidades será de R$ 200 milhões

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Da Redação

Curitiba terá fábricas de vacinas e medicamentos da Fiocruz; investimento para instalação das unidades será de R$ 200 mi
Governo do Estado e prefeitura de Curitiba anunciam instalação de fábrica de medicamentos da Fiocruz em Curitiba. (Foto: Daniel Castellano)

Curitiba será a primeira cidade do Brasil a receber fábricas de vacinas de tecnologia de vetor viral e de medicamentos para tratamento de doenças autoimunes, como o câncer. O investimento total na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na CIC, é da ordem de R$ 200 milhões ao longo de dois anos. As obras estão previstas para começar ainda no segundo semestre deste ano.

O anúncio foi feito governador Ratinho Jr, nesta terça-feira (28), no Palácio Iguaçu. Ele destacou a parceria estratégica no Parque Tecnológico da Saúde. Para o governador, um polo de produção de vacinas em Curitiba torna o estado mais seguro do ponto de vista sanitário. “Não queremos que elas venham, mas, se vierem, estaremos preparados para outras pandemias”, disse o governador.

A fábrica da Fiocruz será instalada em sua sede junto ao Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), na Cidade Industrial de Curitiba, local projetado para receber as novas plantas. Fiocruz e Tecpar são parceiros no investimento. A intenção é instalar duas plantas da área de biotecnologia na CIC.

A primeira unidade é destinada ao desenvolvimento e produção de vacinas e insumos para terapias avançadas a partir de terapia gênica (que utiliza vetores, como moléculas de DNA do agente infeccioso para dentro da célula humana, para criar anticorpos). A outra unidade será montada até 2023 para desenvolvimento e produção de novos medicamentos para doenças autoimunes a partir de proteínas terapêuticas.

Biotecnologia

Além de fabricar e distribuir vacinas de vetor viral (a Fiocruz responde por parte do montante de imunizante da AstraZeneca contra a Covid-19), a fundação quer ampliar a produção de insumos com as mais novas técnicas no campo da Imunologia, área que o país ainda é carente, mas avança.

A sede da Fiocruz em Curitiba, por exemplo, tornou-se a maior produtora nacional de testes para Covid-19. Durante a pandemia, foram produzidos dez milhões de testes do tipo RT-PCR e 37,5 milhões de teste de antígeno, em parceria com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).

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