Doenças da visão tendem a piorar com a primavera; saiba como prevenir

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A presença de pólen no ar pode ajudar no desenvolvimento de alergia, conjuntivite e casos de ceratocone. (Foto: Divulgação).

Com a chegada da primavera neste sábado (23), os cuidados com a saúde ocular devem ser redobrados. É que durante a estação, que vai até o dia 22 de dezembro, há uma grande quantidade de pólen no ar, fator responsável por desencadear problemas oculares. A alergia, a conjuntivite alérgica e casos de ceratocone são alguns exemplos citados pelo Dr. Marcelo Vilar, oftalmologista do Hospital de Olhos do Paraná. “Com o incômodo do pólen no ar, muitas pessoas acabam coçando mais os olhos, o que pode levar a problemas oculares. Os sintomas incluem irritação, coceira, vermelhidão, ardência, lacrimejamento, sensibilidade à luz e inchaço” , alerta o médico.

A conjuntivite, inflamação da membrana que reveste a parte branca dos olhos, também é comum na primavera. Ela está relacionada à polinização de árvores, plantas e grama, apresentando sintomas como coceira, secreção excessiva e olhos vermelhos e inchados. O tratamento deve ser individualizado e conduzido por um oftalmologista. A prevenção inclui evitar a exposição a jardins e o uso de óculos escuros, especialmente para pessoas que usam lentes de contato.

Já o ceratocone, doença responsável por 70% dos transplantes de córnea no Brasil, também  também tem influência com a primavera. O ato de coçar os olhos aumenta, pode prejudicar a estrutura da córnea e agravar a doença.

Uma condição mais grave que pode surgir na primavera é a ceratoconjuntivite primaveril, uma forma de conjuntivite alérgica cuja causa é desconhecida. Essa condição afeta mais frequentemente homens entre cinco e 20 anos de idade, além de pessoas que sofrem de eczema, asma ou alergias sazonais. Os principais sintomas incluem vermelhidão e inchaço.

Os tratamentos devem sempre ser indicados individualmente por médicos oftalmologistas.

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