Reinaldo Bessa
Na noite de 17 de agosto de 2017, uma quinta-feira, em uma de suas várias visitas a Curitiba como padrinho do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, o Rei Pelé teve um emocionado encontro com a educadora física gaúcha Aline Oliveira Gomes Glomb. Foi durante sua presença na sede da OAB-PR, onde ele participava como convidado de honra do II Congresso Nacional de Direito Desportivo, organizado pelo então presidente da seccional, José Augusto Araújo de Noronha. Aline, casada com o advogado curitibano Daniel Glomb, é filha de Arlen Ávila Gomes, ponta direita que jogou no Santos com Pelé em 1970. Arlen havia morrido em 27 de fevereiro de 2016, aos 68 anos, em Porto Alegre. Natural de Pelotas, ele começou a jogar em times de seu estado e logo foi emprestado para o Santos, com o qual excursionou pela América do Sul ao lado de Pelé, Clodoaldo, Edu, Abel, Carlos Alberto Torres e outros craques. Depois, passou por Internacional e Atlético Mineiro.
Pelé entrou na sede da OAB, no Ahú, apoiado em um andador. Ainda recuperava-se da segunda cirurgia nos quadris. Mesmo assim, atendeu pacientemente a todos os pedidos de autógrafos e fotos dos convidados do evento e de funcionários sempre com um sorriso. O auditório e as demais dependências estavam completamente tomados naquele dia histórico para a casa dos advogados paranaenses. “É o maior embaixador do Brasil em todos os tempos. Ninguém mais que Pelé divulgou e tornou nosso país conhecido em todos os continentes”, disse o presidente Noronha em sua saudação ao Rei. Depois de assistir ao vídeo com os seus gols, ele brincou: “Fiz tudo isso com a ajuda de Deus e dos meus advogados”, para delírio da plateia e da mesa de autoridades.
Acompanhada do marido e dos três filhos pequenos, Aline levou para o encontro algumas cópias das fotos do arquivo pessoal de seu pai para entregá-las de presente ao Rei e as originais para ele autografar. “Quando chegou a nossa vez de conversar com ele, Pelé fez a Aline sentar do seu lado, parou o que estava fazendo para olhar as fotos com calma e nomear um a um os companheiros. Posteriormente guardou com carinho as que recebeu, no bolso interno do paletó, questionou os nossos pequenos Davi, Tiago e Vitor se seriam jogadores do Santos também, autografou algumas camisas nossas, além de todas as fotos e seguiu firme na missão de atender os demais presentes. O Rei era especial, guardaremos esse rápido momento com ele em nossa memória”, diz o advogado Daniel Glomb, cujo pai, José Lucio Glomb, também presidiu a Ordem dos Advogados do Paraná e estava presente ao encontro.
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