Da Redação
Curitiba tem o edifício mais sustentável do mundo, segundo a US Green Building Council, criadora do selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que certifica edifícios e comunidades verdes em todo o mundo. A entidade sem fins lucrativos, que promove a sustentabilidade, acaba de anunciar o LLUM Batel, da construtora Laguna, como vencedor do prêmio LEED Homes Awards 2021.
Além do júri técnico, o Green Building Council abriu a votação para o público, que escolheu, entre dez finalistas, qual empreendimento representa excelência em construção verde, com base nos seguintes critérios: Impacto/igualdade; Design; Sustentabilidade e saúde e Bem-estar. O projeto é do escritório Baggio-Schiavon, de Curitiba.
Essa é a primeira vez que um edifício brasileiro recebe o prêmio, que celebra projetos residenciais e incorporadores que promovem a sustentabilidade para melhorar a qualidade de vida dos moradores e impactar positivamente o meio ambiente. “Na prática, o prêmio coloca o LLUM como o edifício mais sustentável do mundo. Essa é uma grande conquista para nós, da Laguna, para a cidade de Curitiba e para o país”, comemora Gabriel Raad, CEO da construtora, que é pioneira e líder em construção verde no mercado brasileiro e tem o maior número de selos sustentáveis da Região Sul.
Entregue em 2019, o LLUM Batel (o nome, de origem catalã, significa luz), na Avenida Visconde de Guarapuava, foi o primeiro residencial pré-certificado LEED Gold no Brasil. Os ambientes contam com um sistema de iluminação eficiente, capaz de reduzir os impactos ambientais e econômicos associados ao consumo excessivo de energia.
Através de luminárias tipo LED, sensores de presença, luz natural abundante vinda da fachada em pele de vidro, sistema de ar-condicionado eficiente tipo VRF e exaustão dos poluentes da garagem controlada por sensores de demanda, o LLUM teve mais de 15% de redução de consumo de energia em relação ao padrão de referência considerado pelo LEED.
Além disso, o empreendimento possui 23 módulos fotovoltaicos instalados na cobertura que contribuem para o suprimento de parte da demanda de energia. O edifício também possui metais e louças eficientes, com baixa vazão sem comprometer o conforto (chuveiros, torneiras e descargas sanitárias) tanto das áreas comuns quanto das unidades residenciais. Com isso, a redução no consumo chega a mais de 20% do padrão de mercado considerado pelo LEED. Mais de 50% da madeira utilizada na obra é certificada e materiais reciclados tiveram prioridade na construção.
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O diretor de incorporação da Laguna, André Marin, diz que a construtora foi uma das primeiras do Brasil a adotar práticas de sustentabilidade no planejamento de suas obras, seguindo o padrão estabelecido pelo LEED. “Entendemos que ser sustentável é abraçar a qualidade de vida de toda a sociedade”, afirma.
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