Em Curitiba animais de rua amputados ganham uma nova vida com a adoção inclusiva

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Da Redação

Francisco Xavier da Costa Aguiar Junior optou pela adoção de Toy, que tem três patas. (Foto: Daniel Castellano / SMCS)

A falta de uma das patas do cão sem raça definida Toy foi determinante para que o paulistano Francisco Xavier da Costa Aguiar Junior optasse pela adoção do animal. Vivendo em Curitiba desde 2018, ele sempre conviveu com animais e, ao ver Toy em um site, não teve dúvidas e entrou em contato com o Centro de Referência para Animais em Situação de Risco (Crar), para conhecê-lo ao vivo. “Sei que muita gente tem preconceito, mas eu queria fazer diferente. O amor envolvido é o mesmo [de um animal com todas as patas], e é muito bacana vê-lo feliz, com três patas e super bem adaptado, recomendo a todos que queiram adotar”, comenta Francisco.

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O novo tutor conta que o cão é super inteligente e se adaptou bem às regras do apartamento em que ele vive no Centro de Curitiba, sempre ao som de boa música. Ele também já responde a comandos e só faz as necessidades quando vai para a rua. “Os passeios acontecem de três a quatro vezes ao dia sem nenhuma dificuldade pela falta da patinha”, diz. A Praça Osório é o lugar preferido para as caminhadas.

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Toy adora passear na Praça Osório e se adaptou super bem à nova rotina. (Foto: Daniel Castellano / SMCS)

Vida normal

Toy vivia na rua, sem tutor, e foi resgatado pela ambulância da Rede de Proteção Animal da prefeitura de Curitiba e tratado, depois de ter sido atropelado. Outros animais abandonados atropelados nas ruas da cidade também ganham a chance de encontrar um lar e uma família. A amputação não demanda muitos mais cuidados, de acordo com a veterinária Cláudia Terzian. “O animal se adapta muito rápido à condição e ele mesmo nem percebe a falta de alguma das patas depois de pouco tempo”, afirma.

De acordo com a veterinária, os cuidados médicos, na grande maioria das vezes, são os mesmos para todos os animais. A única preocupação extra com os amputados é a de manter uma alimentação balanceada e evitar a obesidade. Para judar a manter o peso saudável, atividades físicas de baixo impacto e com duração de 30 minutos a uma hora – como as caminhadas tão comuns com os tutores – estão liberadas.

Temperamentos variados

O comportamento também não é afetado pela perda de um dos membros. Dos cerca de dez cães atendidos pela ambulância de resgate animal que precisaram de amputação e estão no Centro de Referência para Animais em Situação de Risco (Crar), há todos os temperamentos. “Temos os mais brincalhões e os mais calmos. Eles continuam correndo e pulando, independentemente de qualquer coisa”, conta Cláudia Terzian. “O que fica mais complicado é pular portões para fugir, o que é uma vantagem para a guarda responsável”, brinca ela. Alguns dos amputados à espera de uma nova família no Crar podem ser conhecidos em um álbum na página da Prefeitura de Curitiba e da Rede de Proteção Animal no Facebook. Quem se interessar por um deles ou quiser conhecer os demais, pode agendar um horário e ir até o Centro, que fica na CIC.

Centro de adoção permanente

Além dos animais resgatados pela ambulância da Rede de Proteção Animal, diversos outros, vítimas de maus-tratos e apreendidos em fiscalizações estão no Crar à espera de uma nova família. Todos os animais são castrados, desverminados e microchipados.

Serviço:
Centro de Referência para Animais em Situação de Risco
Local: Rua Lodovico Kaminski, 1.381
Horário: segunda-feira a domingo, das 9h00 às 12h e das 13h30 às 15h30
Agendamento pelo WhatsApp: (41) 99963-0233

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1 comentário em “Em Curitiba animais de rua amputados ganham uma nova vida com a adoção inclusiva”

  1. Avatar

    Parabéns ao Francisco pela adoção do Toy, adotar um animal especial nos mostra que o preconceito e as limitações são apenas nossas. Lindo gesto e vida longa e feliz aos dois! Por mais pessoas assim no mundo ??????❤❤❤???

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