Em um mês, monitor sonoro detectou 39 casos de excesso de ruído por dia na Avenida Victor Ferreira do Amaral, em Curitiba

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Da Redação

Em um mês, monitor sonoro detectou 39 casos de excesso de ruído por dia em avenida de Curitiba
Os horários de maior incidência foram no período das 19h30 às 23h e atribuídos principalmente a motocicletas. (Foto: Renato Próspero/SMCS)

Em um mês, o monitor de ruídos instalado na Avenida Victor Ferreira do Amaral, no bairro Tarumã, em Curitiba, detectou 1.138 ocorrências de excesso de ruídos, uma média diária de 39 ocorrências nos dias de semana e 35 nos fins de semana. Durante a semana, os horários de maior incidência dos casos foram no período das 19h30 às 23h e atribuídos principalmente a motocicletas. Já nos fins de semana, a maior parte dos casos ocorreu após as 2h da madrugada, envolvendo carros com som alto.

Boa parte dos dados coletados são atribuídos a sistemas de escapamento fora do padrão ou customizados, com 90% pertencendo a motocicletas e os 10% restantes a automóveis e veículos pesados. Instalado junto a um equipamento de fiscalização eletrônica que mede a velocidade dos veículos na avenida, o equipamento está em fase de testes e tem o obejtivo de flagrar o excesso de ruído gerado nas ruas. 

Apesar de ser uma tecnologia já utilizada em países como a França, o monitor de ruídos ainda é inédito no Brasil, e portanto, não pode ser utilizado para autos de infrações. No entanto, como explica a superintendente de Trânsito Rosângela Battistella, estes dados podem ser utilizados para fomentar ações educativas. “Com base nas informações de perfil comportamental destes motoristas, vamos conseguir identificar o horário de maior incidência e o tipo de veículo para que possamos atuar com blitz educativas e também com a fiscalização”, afirma ponta Battistella.

A superintendente também reforça que o equipamento não pode ser utilizado para infrações até que seja aprovado por órgãos de segurança. “A tecnologia ainda necessita de homologação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e da regulamentação de órgãos como o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)”, diz.

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