Excesso de stress, insônia e ansiedade podem levar ao esgotamento emocional

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Por Joana Iarocrinski

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Cansaço incomum, falta de energia e uma sensação de que o corpo não tem condições de realizar tarefas simples podem ser sinais de alerta. (Foto: Divulgação)

Em tempos de isolamento social, com as pessoas reclusas em casa e tendo de lidar com novas situações que podem gerar stress, como mais tarefas domésticas e a ausência da rotina do trabalho e da prática de exercícios, por exemplo, uma preocupação dos médicos é com o avanço de doenças que causam estafa e esgotamento emocional. Cansaço incomum, falta de energia e uma sensação de que o corpo não tem condições de realizar tarefas simples podem ser sinais de alerta. A motivação de sempre, de repente, dá lugar ao desânimo, esgotamento físico e irritação profunda. Resultado de stress contínuo, que pode levar a um colapso físico e mental, o esgotamento emocional acomete com muita frequência profissionais das áreas da saúde, educação, segurança e mulheres que trabalham em jornada dupla. Muitos desses, que estão trabalhando diretamente na linha de frente do combate ao COVID-19.

Situações de desemprego, que desencadeiam ansiedade e stress, podendo levar a quadros depressivos e insônia, também estão relacionadas com esse tipo de doença, muitas vezes de difícil diagnóstico. E, com o possível quadro de recessão que o Brasil deve enfrentar após a pandemia, a preocupação é grande com o aumento do número de casos. Agressividade, lapsos de memória, dificuldade de concentração, isolamento, baixa autoestima, pessimismo e mudanças bruscas de humor são outras características comuns da síndrome do esgotamento.

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Caso note o aparecimento de algum desses sintomas com mais frequência em você ou em algum parente, a orientação é buscar informação sobre a doença, fazer uma avaliação física e psicológica e, acima de tudo, procurar manter o controle e o equilíbrio. O stress e o esgotamento podem estar relacionados à falta de nutrientes e vitaminas fundamentais para o bom funcionamento do organismo. O tratamento inclui ainda o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também são recomendados. Não hesite em buscar ajuda profissional. A saúde mental é tão importante quanto a física.

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Por Joana Iarocrinski, médica e coach em saúde pelo Instituto de Nutrição Integrativa da Universidade de Nova York. (Foto: Divulgação)

Joana Iarocrinski é médica formada pela FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau), com Pós-Graduação em Adequação Nutricional, Prevenção e Tratamento de Doenças Relacionadas à Idade. Com consultório próprio no bairro Bigorrilho, Joana é coach em saúde pelo Instituto de Nutrição Integrativa da Universidade de Nova York, com atualização em medicina interna na Escola Médica da Universidade de Harvard.

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