Da Redação
Com 120 anos de existência em 2022, o Palacete Leão Júnior, hoje sede do Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões, mantido pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul é um referencial arquitetônico início do século XX no estado e um espaço de cultura para os paranaenses. Só no período pós-pandemia, o local recebeu mais de 4 mil visitantes.
Com uma programação variada, que envolveu exposições de artes visuais, eventos sobre economia criativa e educação patrimonial, lançamento de livros e parcerias institucionais, está em fase final com obras de conservação da fachada o que possibilitou a realização de visitas técnicas sobre a restauração.
A proposta institucional tem sido de proporcionar maior visibilidade às ações preservação do patrimônio cultural, em atividades relacionadas à arquitetura da edificação, à importância cultural do cultivo da erva-mate, artes e culturas do Paraná. “A atuação do Espaço Cultural, ao resguardar parte significativa da história da economia paranaense, reforça o novo posicionamento do BRDE que tem a sustentabilidade ambiental e social como estratégias de desenvolvimento e procura estabelecer um diálogo permanente com a sociedade, inclusive por meio do fomento e abertura de espaço à cultura”, afirmou o diretor-presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski.
Palacete dos Leões
A construção na primeira década do século XX, realizada pelo engenheiro Cândido de Abreu para ser a residência da Família Leão Jr., fundadores da Matte Leão, o prédio virou símbolo do patrimônio ervateiro, tombado em 2003 como Patrimônio Cultural do Paraná. “E como Espaço Cultural, o Palacete dos Leões ganhou como objetivo institucional do BRDE a missão de contribuir para a história da indústria e sua inovação no Paraná e proporcionar visibilidade ao patrimônio cultural do nosso Estado com atividades relacionadas à arquitetura e à erva-mate”, declarou o superintendente da agência do BRDE em Curitiba, Paulo Cesar Starke Júnior.
A conservação das paredes externas foi iniciada em setembro e desde então as atividades culturais e o atendimento ao público foi redimensionado para maior segurança na visitação. Durante esse período de conservação, ocorreram visitas técnicas como proposta curricular da disciplina de Restauro e Conservação dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da UTFPR e FAE-PR.
O atendimento aos turistas e pesquisadores estrangeiros também foi um dos destaques do ano, especialmente pela visita do professor e arquiteto francês, referência mundial em restauração de monumentos históricos, Benjamin Mouton, acompanhado pela coordenadora da especialização em Patrimônio Cultural e Restauro da UTFPR, Giceli Mouton.
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