Exame genético popularizado por Angelina Jolie existe em Curitiba; confira na coluna Saúde em foco

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A partir de hoje o portal Reinaldo Bessa disponibiliza quinzenalmente a coluna Saúde em foco, assinada pela equipe do laboratório de análises clínicas Caboracy Kosop, mais conhecido como LabCK. A primeira é dedicada às mulheres e você saberá tudo sobre técnicas que somam-se aos diagnósticos tradicionais na descoberta e tratamento do câncer de mama. Por exemplo, os testes genéticos BRCA1 e BRCA2, que detectam a pré-disposição ao câncer de mama em mulheres com histórico da doença na família, que ficou famoso em um caso envolvendo a atriz Angelina Jolie há alguns anos. Confira.

Exame genético da Angelina Jolie para câncer de mama está disponível em Curitiba

Laboratório Caboracy Kosop

O teste genético popularizado por Angelina Jolie está disponível no Brasil e um dos laboratórios que o realiza é o Laboratório Caboracy Kosop (LabCK). (Foto: Divulgação)

A atriz Angelina Jolie, vencedora de três Globos de Ouro e um Oscar, tornou-se famosa por seus grandes papéis no cinema, especialmente nos filmes de ação ao interpretar personagens icônicos como a heroína Lara Croft. Mas foi na vida real que ela enfrentou uma de suas maiores batalhas: a luta contra o câncer.

Jolie, cuja mãe faleceu devido ao câncer de ovário e mama, realizou em 2013 uma cirurgia para retirar o ovário e tubas uterinas como medida de prevenção. Tempos depois, em uma nova e polêmica decisão, a atriz anunciou que passaria por outro procedimento preventivo, dessa vez uma mastectomia dupla (retirada dos seios), pois segundo ela os médicos estimaram em 87% seu risco de desenvolver câncer de mama, baseados na realização do teste genético BRCA1 e BRCA2.

Embora pareça algo distante, esse teste genético está disponível no Brasil e um dos laboratórios que o realiza é o Laboratório Caboracy Kosop (LabCK). O exame pode oferecer informações decisivas para o médico e sua paciente, mas não deve ser realizado de forma indiscriminada e a própria atriz ressaltou que tomou sua decisão após analisar criteriosamente uma série de fatores, incluindo seu histórico familiar.

Outubro Rosa: novas técnicas somam-se aos diagnósticos tradicionais

O câncer de mama é a segunda neoplasia maligna mais frequente e a principal causa de morte por câncer em mulheres em todo o mundo.

A maioria das pacientes tem o diagnóstico através de uma mamografia alterada. No entanto, até 15% das mulheres são diagnosticadas com câncer de mama devido à presença de um nódulo na mama que não é detectado na mamografia e outros 30% identificam um nódulo no intervalo entre as mamografias. Por essa razão, fazer o autoexame com frequência é tão importante.

O diagnóstico do câncer de mama é realizado através de exames de imagem, como ultrassonografia, mamografia e ressonância magnética associada à biópsia do nódulo.

Entretanto, cerca de 5% a 10% dos casos de câncer de mama pode ser hereditário e nesses casos os genes mais comumente envolvidos são o BRCA1 e BRCA2, embora outros genes também já tenham sido relatados. As principais características que levam a suspeita de câncer hereditário e que indicam a pesquisa de mutação nesses genes são:

  • Diagnóstico antes dos 45 anos
  • Mais de 1 câncer diagnosticado durante a vida
  • Vários casos de cânceres na família

Ao descobrir uma mutação genética, várias medidas para prevenir a ocorrência de novos casos de câncer em você e nos seus familiares podem ser discutidas com o médico oncologista. Depois de instituído o tratamento do câncer de mama, os exames de marcadores tumorais podem ser grandes aliados na monitorização de resposta ao tratamento e recidiva da doença se eles estiverem altos ao diagnóstico.

Marcadores tumorais são, em geral, proteínas produzidas tanto por células normais quanto por células cancerígenas, mas em quantidades maiores pelas células cancerígenas. Eles podem ser encontrados no sangue, urina, fezes, no próprio tumor ou em outros tecidos ou fluídos. Os principais marcadores utilizados no câncer de mama são o CA15.3 e CEA (antígeno carcinoembrionário). Apesar de muito úteis no monitoramento do tratamento, eles não devem ser utilizados como ferramenta diagnóstica.

Afinal, o que são o BRCA1 e BRCA2?

O BRCA1 e BRCA2 são genes que tanto as mulheres quanto os homens possuem, e cuja função é impedir o aparecimento de tumores através da reparação de moléculas de DNA danificadas. Em outras palavras, são genes que protegem nosso organismo do surgimento do câncer. O problema ocorre quando um desses genes sofre uma mutação e perde sua capacidade de proteção, o que nos torna mais suscetíveis à ocorrência de tumores malignos, especialmente câncer de mama, câncer de ovário e câncer de próstata (no caso dos homens).

O câncer é uma doença que surge quando uma célula (seja ela de órgão ou tecido) perde suas características por conta de uma mutação e passa a se multiplicar de forma descontrolada, espalhando-se por todo o organismo. Em geral, o câncer surge quando o DNA da célula sofre uma lesão, que pode ser devido a diversos fatores, como exposição à radiação solar, toxinas no ar ou nos alimentos; contato com vírus; consumo de drogas (lícitas ou ilícita), entre outros. Entre os vários mecanismos de defesa, estão os anti-oncogenes, genes responsáveis por reparar as lesões do DNA, entre os quais estão o BRCA1 e BRCA2. Quando eles sofrem mutação (mais de mil mutações distintas já foram identificadas), eles perdem a capacidade de suprimir o surgimento de tumores.

Um fato relevante é que os genes BRCA1 ou BRCA2 mutantes podem ser passados de uma geração para outra, justificando a existência de famílias com história de câncer de mama ou ovário em vários dos seus membros. Contudo, é importante observar que tal mutação acomete apenas cerca de 0,1% da população.

LabCK entra na luta, tornando exames mais acessíveis em outubro

O câncer de mama é a segunda neoplasia maligna mais frequente e a principal causa de morte por câncer em mulheres em todo o mundo. (Foto: Divulgação)

Alinhado com a proposta de oferecer o melhor suporte ao diagnóstico e tratamento do câncer de mama, o LabCK desenvolveu uma ação especial para o Outubro Rosa visando tornar mais acessíveis os exames relacionados.

Durante o mês inteiro, as mulheres contarão com 30% de desconto tanto nos exames genéticos para avaliar pré-disposição ao câncer de mama (BRCA 1 e BRCA 2) quanto nos exames marcadores para acompanhamento (CEA e CA 15-3) – estes contam com uma parceria do líder em saúde global, inovação e pesquisa, a multinacional Abbott.

Para usufruir do benefício, basta informar que deseja realizar os exames pelo convênio Outubro Rosa para receber o desconto automaticamente. Em caso de dúvidas sobre os exames, a paciente pode entrar em contato com a Assessoria Médica e Científica do LabCK, pelo Whatsapp (41) 9877-8334.

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Os exames podem ser realizados na matriz do LabCK, anexa ao Hospital Angelina Caron, de segunda a sexta (das 6h às 18h) e aos sábados e domingos (das 7h às 18h). O laboratório tem seguido rigorosamente as orientações da secretaria de saúde com relação à higienização e uso de equipamentos de proteção, para garantir segurança e comodidade aos clientes.

Se preferir, a paciente pode optar pelo serviço de Coleta Móvel. A Coleta Móvel cobre a área de Curitiba e região metropolitana e o agendamento pode ser realizado pelo Whatsapp (41) 9877-8334 ou ainda pelo aplicativo online (disponível na Google Play e Apple Store).

Mais informações:
Labck.com.br
Facebook.com/labkosop
Instagram.com/labkosop

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