Exposição em comemoração aos 150 anos da Granado no Museu Oscar Niemeyer celebra a trajetória da marca

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Da Redação

Exposição em comemoração aos 150 anos da Granado no Museu Oscar Niemeyer celebra a trajetória da marca
Exposição traz itens que deram origem à marca como rótulos, embalagens e impressos de diferentes épocas. (Foto: Manuela Neiva)

Começa nesta quarta-feira (21), no Museu Oscar Niemeyer, a exposição “A história da botica mais tradicional do Brasil”, que conta a trajetória da Granado que esta completando 150 anos. O público vai conhecer mais de 300 itens que fazem parte do acervo inédito da marca. A exposição vai até 06 de novembro e a entrada é gratuita.

O passeio começa pela origem da marca com rótulos, embalagens e impressos de diferentes épocas. O visitante faz uma viagem no tempo por meio de produtos icônicos, registros de clientes ilustres, condecorações nacionais e internacionais. Ao final, pode conhecer a produção e o desenvolvimento dos produtos e visitar uma sala interativa sobre o universo da perfumaria.

Para as historiadas Ana Maria Pereira de Almeida e Jacqueline de Araujo, responsáveis pela pesquisa e preservação do acervo Granado, as peças formam um conjunto dinâmico. “Cada embalagem, identidade visual ou novo produto é incorporado à coleção após seu lançamento”, explica Jacqueline. “Granado participou de várias fases da história do país. É muito bom poder comemorar esse momento dividindo a riqueza do nosso acervo com o público”, diz Sissi Freeman, diretora de Marketing da empresa.

Como tudo começou

Em 1870, o português José Antonio Coxito Granado funda a botica Granado no Rio de Janeiro (RJ), então capital do império, na antiga Rua Direita – atual Rua Primeiro de Março. ENo início, a ‘pharmácia’ manipulava produtos com extratos vegetais de plantas, ervas e flores brasileiras, cultivadas no sítio do seu fundador, em Teresópolis (RJ). Coxito ainda importava produtos da Europa e adaptava suas fórmulas para os padrões locais.

Os produtos da Granado logo conquistaram a corte de Dom Pedro II e, em 1880, foi conferido à empresa o título de Farmácia Oficial da Família Imperial Brasileira. Já no século XX, a empresa seguiu conquistando espaço, inaugurou novas lojas na cidade do Rio e adquiriu uma fábrica em Belém (PA), onde passou a produzir os sabonetes em barra.

O português Coxito também se aventurou no ramo de publicações. Entre os anos de 1887 e 1940 editou o almanaque anual “Pharol da Mdicina”, no qual médicos, farmacêuticos e público eram informados sobre os novos produtos da sua farmácia.

Em meados dos anos 1990, após três gerações na família, a farmácia passou a ser presidida pelo inglês Christopher Freeman. Em 2004, a Phebo foi incorporada à empresa, bem como os produtos que fabricava. A empresa modernizou seu complexo industrial e chega hoje a mais de 80 lojas pelo país. Possui três lojas na França, em Londres e ampla distribuição de produtos na Europa e Estados Unidos através do ecommerce internacional.

SERVIÇO:

Exposição “A história da botica mais tradicional do Brasil”
Período: 21 de setembro a 6 de novembro de 2022.
Local: Museu Oscar Niemeyer – R. Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
Visitação: terça a dom, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.
IVisitação Gratuita

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