Da Redação
Figura ícone do imaginário curitibano, Maria Bueno ganha uma exposição que celebra sua memória no Museu Casa Alfredo Andersen. A mostra “Maria Bueno e tantas outras” propõe um diálogo entre o retrato que o próprio Andersen pintou de Maria Bueno com apropriações de seis artistas curitibanos. A exibição abre no Museu neste sábado (28), às 11 da manhã.
Os artistas convidados para produzir obras que remetem à Maria Bueno foram André Malinski (in memorian), Claudia Lara, Giovana Casagrande, Leila Alberti, Rafael Codognoto e Emerson Persona. “É muito significativo para o Museu Alfredo Andersen falar e apresentar várias interpretações de artistas locais sobre aspectos da vida de Maria Bueno, uma paranaense que é tão íntima de todos os curitibanos”, diz Luiz Gustavo Vidal, diretor do Museu.
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Assassinada por seu companheiro, no final do século XIX, a história de Maria Bueno foi aos poucos sendo reapropriada pela cultura desde o assassinato de reputação, com acusações de prostituição, até a “beatificação popular”, com ritos de devoção em sua honra que acontecem em seu túmulo sempre no Dia de Finados. “Essa exposição abre uma série de atividades sobre ela e o interessante na sua vida é justamente que nós não sabemos nada dela. A única certeza que temos é que Maria Bueno foi vítima de homicídio, sendo a primeira vítima de feminicídio retratada nos jornais da época. O motivo, a história que cerca sua vida e a relação com o soldado que a matou são totalmente incertas”, conta Vidal.
Serviço
Exposição Maria Bueno e Tantas Outras
Abertura: sábado (28), às 11 horas
Museu Casa Alfredo Andersen: Rua Mateus Leme 336 – Centro
Entrada gratuita
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