Fumaça das queimadas traz risco de câncer de pulmão; clínica de Curitiba desenvolveu programa de diagnóstico precoce

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp

tomografia computadorizada de torax acervo quanta 2
A Quanta desenvolveu um programa de diagnóstico por imagem precoce, crucial para o sucesso do tratamento contra o câncer de pulmão (Foto: Divulgação)

O tabagismo é o principal fator de risco para o câncer de pulmão, responsável por 80% a 90% das mortes pela doença, mas os não fumantes também podem ser afetados. Fatores como exposição à fumaça tóxica suspensa no ar, em decorrência de queimadas, podem aumentar o risco de contrair a doença. 

Segundo o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), um total de 1.544 focos de incêndio foi detectado no Paraná de agosto até o momento. Os últimos dois meses superam o período de janeiro até julho deste ano, que somou 875 focos. 

“As pessoas ficam em exposição não ocupacional. Se isso continuar por muito tempo nessa situação, todos nós estaríamos com risco aumentado”, diz o radiologista Camillo Dallagnol, da clínica Quanta Diagnóstico por Imagem, de Curitiba.

A Quanta desenvolveu um programa de diagnóstico por imagem precoce, crucial para o sucesso do tratamento contra o câncer de pulmão, um dos mais difíceis de ser detectados nos primeiros estágios. No chamado check-up pulmonar, os pacientes são submetidos a sessões preventivas de tomografia de tórax para a avaliação de nódulos pulmonares. No programa de rastreamento, a tomografia é realizada com uma técnica de baixa dose de radiação, o que permite ao paciente fazer mais exames durante o ano sem danos ao organismo. 

O checkup pulmonar é extremamente recomendado para pessoas com idade entre 50 e 80 anos, tabagistas ou ex-tabagistas que pararam de fumar nos últimos 15 anos. 

Veja Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.