Da Redação
Para comemorar o Dia Nacional do Fusca, 20 de janeiro, a Volkswagen homenageia a história do seu mais tradicional modelo e recebe membros do Fusca Clube do Brasil e Fusca Club ABC para apresentar em detalhes três unidades preciosas que compõem seu acervo de clássicos. Em exposição, encontram-se exemplares dos modelos dos anos de 1986, 1993 e 1996
Líder de Mercado
O Fusca é sinônimo de curiosidades e boas histórias. Entre algumas particularidades, o modelo que saía da linha de produção da Anchieta em 1959 já era diferente do CKD, montado no Ipiranga desde 1953. Uma das novidades para o fabricado foi a introdução de uma barra estabilizadora para o eixo dianteiro. Na ocasião, o Fusca tinha um índice de nacionalização de 54%. Em seu primeiro ano de produção, o Fusca vendeu 8.406 unidades e, a partir de 1962, já era o grande líder do mercado, com um total de 31.014 unidades. E esse era só o começo de uma próspera história do modelo no Brasil. O Fusca foi líder do mercado por 23 anos.
O Fusca no Brasil
Carro que iniciou as operações da Volkswagen no Brasil, em 1953, montado em um galpão no bairro do Ipiranga. Seu motor tinha 1.200 cm³. A partir de 1959 começou a ser fabricado no País, já na unidade Anchieta, até 1986.
Durante todo esse período o Volkswagen Sedan foi sempre equipado com diferentes versões do motor quatro-cilindros refrigerado a ar – o câmbio foi sempre manual de quatro marchas e a tração, traseira. Primeiro, o motor passou de 1.200 cm³ para 1.300 cm³, a partir de 1967, com 45 cv brutos.
Em seguida, ganhou a versão de 1.500 cm³, introduzida em 1970, com 52 cv brutos. A potência veio associada à bitola traseira 62 mm maior, o que alterou o porte do modelo e lhe rendeu o apelido de “Fuscão”.
A versão de 1.600 cm³ viria em 1974, com dupla carburação, que rendia 65 cv brutos. Essa mudança veio acompanhada de aumento também na bitola dianteira, além de para-brisa maior, sistema de ventilação interna e pisca-alerta.
Ao longo dos anos foram sendo introduzidas melhorias como a coluna de direção bipartida, duplo circuito de freios independentes e comando do limpador de para-brisa na coluna de direção (1977), volante de polipropileno texturizado e as lanternas traseiras grandes e arredondadas apelidadas de “Fafá”(1979), aquecimento interno e ignição eletrônica (1983), entre outras. O modelo teve também várias reestilizações e séries especiais, como a Prata, de 1979.
De Volkswagen Sedan para Fusca
Do original Volkswagen Sedan, o nome foi oficialmente substituído por Fusca em 1983. Em 1984, o modelo ganhou freios a disco na dianteira e passou a ser produzido apenas na versão 1.600 – no ano seguinte receberia versão 1.600 movida a etanol. Sua produção foi retomada em 1993 e durou até 1996.
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