Da Redação
A Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares (Feturismo) do Paraná, entidade filiada à Confederação Nacional do Turismo (CNTur), cobrou nesta segunda-feira (12) mais agilidade nas obras de reparo e reconstrução das vias de acesso ao Litoral do Paraná. A manifestação está amparada nas dificuldades que os turistas enfrentam para chegar ao destino, afetando a economia da região, que já vive a temporada de verão.
“A gigantesca obra de engorda da orla que exigiu tecnologia e equipes técnicas aconteceu em tempo recorde. Lamentavelmente não podemos falar o mesmo sobre o desmoronamento”, diz Fábio Aguayo, presidente da entidade que representa 52 segmentos econômicos do turismo.
Segundo a Feturismo, no final de semana (sábado e domingo, 10 e 11 de dezembro), não haviam trabalhadores nos pontos de desmoronamentos, mas de acordo com o DNIT, órgão federal responsável pela manutenção da estrada enquanto não houver novos contratos com a iniciativa privada para a concessão de pedágios no Paraná, as obras são realizadas por empresas diferentes e o turno dos operários não é de 24 horas. “Eles foram, analisaram o trecho e agora será concretado”, diz nota enviada ao Portal nesta segunda-feira.
O DNIT diz que foram contratados serviços para implantação de telas de alta resistência e contrafortes de concreto, no km 41,5 da BR-277, onde houve a queda de barreira “Estimamos a conclusão desse serviço para o dia 22 de dezembro. Nos outros dois pontos de quedas de barreira, os quilômetros 40,0 e 41,3, o DNIT realiza inspeções técnicas com geólogos e levantamentos topográficos, com o equipamento do tipo laser scanner aéreo (com drone)”, diz a nota. Para esses locais, ainda não há data definida para a conclusão dos trabalhos.
A BR 277 para o Litoral possui quatro pistas, duas em cada sentido. Do km 40 ao 42 apenas uma pista está liberada, no sistema “pare e siga”. O DNIT informou que espera liberar mais uma pista até o dia 22 de dezembro. Segundo o Departamento, os trabalhos param no Natal e voltam em janeiro.
Para a Feturismo, a situação exige atendimento emergencial não só para facilitar o acesso de cargas, mas permitir a passagem de veículos de pequeno porte que levam os visitantes e turistas para os municípios do Litoral. “É urgente uma atenção preferencial, ou melhor, emergencial, de ação e não de discurso, das autoridades competentes, especialmente do DNIT, para que seja regularizado e minimizado o máximo possível os transtornos e prejuízos, em consideração às quase 300 mil pessoas que vivem no Litoral, sem falar em um milhão de pessoas que pretendem circular tradicionalmente nas datas de fim de ano, em especial no Réveillon”, ressaltou Fábio Aguayo.
Siga-nos no Instagram para ficar sempre por dentro das notícias: