Greve dos caminhoneiros não interfere nas rodovias de acesso à Curitiba

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Da Redação

Paralisação dos caminhoneiros não tem adesão esperada pelos organizadores do protesto. (Foto: Divulgação)

As principais rodovias de acesso à Curitiba estão com fluxo normal de veículos, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Paraná. O monitoramento é feito desde cedo, quando foi deflagrada uma greve dos caminhoneiros, às 6h da manhã, desta segunda-feira (01).

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Na Br 116, que liga o Paraná à São Paulo, não houve pontos de bloqueio na Linha Verde, principal via de circulação dos veículos. Imagens aéreas feitas pela polícia nas principais capitais do país, foram divulgadas nos perfis da PRF nas redes sociais. O monitoramento é feito por helicópteros da corporação.

Liminares proibiram bloqueios

Decisões de juízas do Tribunal de Justiça de São Paulo e da Justiça Federal do Paraná proibiram o bloqueio das estradas Presidente Dutra, a Régis Bitencourt, a BR-116 e a BR-376. As decisões foram motivadas por ações protocoladas por concessionárias dos dois estados. Liminar concedida pela juíza Cláudia Vilibor Breda, em favor da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A, estipula multa diária de R$ 10 mil para pessoa física e R$ 100 mil para pessoas jurídicas que descumprirem a determinação.

A juíza Giovanna Mayer, da Justiça Federal no Paraná, também atendeu pedido da Concessionária Autopista Planalto Sul S/A e proibiu greves e bloqueios na rodovia que corta o estado do Paraná até a divisa com Santa Catarina.

Motivos da greve dos caminhoneiros

A greve dos caminhoneiros recebeu apoio em 22 estados brasileiros por parte de profissionais autônomos e representantes de transportadoras. Apesar da decisão ter maioria, o movimento está com a adesão esperada.

A paralisação por tempo indeterminado foi decidida após o descontentamento com o preço dos combustíveis e a ausência de políticas federais de isenção e apoio fiscal ao setor. Os caminhoneiros questionam ainda os valores dos fretes, que estariam muito baixos, inviabilizando o transporte. Caminhoneiros autônomos por exemplo, reclamam de não ter lucro ao descontar os gastos com manutenção do veículo, combustível, pedágios e impostos que incidem sobre a carga.

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