Gabriela Fialho
O Hospital Pequeno Príncipe realizou 141 transplantes neste ano, apesar da pandemia do novo coronavírus. Foram 66 de tecido ósseo, 31 de medula óssea, 25 de válvula cardíaca, 10 de rim, sete de fígado e dois de coração. Considerado um dos principais centros de transplante do Paraná, o Pequeno Príncipe conta com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante que atua com o objetivo de tornar o processo de doação mais ágil.
Tainara Vida, de 16 anos, é paciente do hospital desde o primeiro mês de vida e foi uma das que receberam um novo coração. No dia 7 de agosto ela foi ao hospital para trocar a bateria do marcapasso e 36 horas depois foi submetida ao transplante. “Minha filha fez aniversário no dia 24 de agosto e este foi o melhor presente que ela poderia ganhar. Tainara dizia para mim que não vivia, sobrevivia, pois todas as suas atividades eram limitadas em função do coração fraco. A vida dela está começando de novo agora”, comemora a mãe da jovem, Itamara Vidal dos Santos.
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O diretor técnico do Pequeno Príncipe, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, reforça que a instituição está conseguindo manter – mesmo durante a pandemia – seus objetivos de atender crianças e adolescentes em suas diferentes necessidades, como os transplantes. “Os leitos dedicados exclusivamente para a Covid-19 vêm atendendo toda a contingência de necessidade solicitada pelo estado do Paraná. Os demais leitos focaram sua energia em pacientes de urgência e emergência, além das doenças de alta complexidade. Com isso, asseguramos aos pacientes o seu direito a tratamentos de saúde, evitando o agravamento de suas doenças ao manter a continuidade dos cuidados”, diz o médico.
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