Hospital de Curitiba se prepara para oferecer cirurgia inovadora de retirada de tumor no crânio

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Da Redação

O neurocirurgião Kristofer Ramina, ex-chefe da Organização do Setor de Base de Crânio e Junção Crânio Cervical na Universidade de Tübingen, na Alemanha. (Foto: Divulgação)

Ainda neste ano, se a situação permitir, Curitiba deverá contar com um curso sobre a técnica cirúrgica semi-sentado, em que a posição do paciente favorece a retirada de tumores na base do crânio. A iniciativa de trazer o procedimento ao Brasil é do neurocirurgião Kristofer Ramina, ex-chefe da Organização do Setor de Base de Crânio e Junção Crânio Cervical na Universidade de Tübingen, na Alemanha. Ramina possui dupla nacionalidade: brasileira e alemã. Nascido em Curitiba, ele se mudou para o país europeu aos oito meses de idade. Regressou à capital paranaense com cinco anos. Após se formar, no interior de São Paulo, fez residência em neurocirurgia no UKT, na Alemanha, onde se tornou chefe da base de crânio no mesmo hospital, exercendo a prática de neurocirurgia por 13 anos. Ele voltou definitivamente a Curitiba em abril deste ano.

“Com a minha vivência em Tübingen, me acostumei a práticas que são favoráveis aos pacientes e inéditas no Brasil. Uma delas é a cirurgia semi-sentada, uma expertise que, com o intercâmbio com a universidade onde me formei, quero trazer para o Brasil”,  afirma Ramina, de 39 anos, filho do fundador do Hospital INC –  Instituto de Neurologia de Curitiba (uma das maiores referências no setor na América Latina), o renomado neurocirurgião Ricardo Ramina. Segundo ele, já existe uma colaboração profissional entre Tübigen e o hospital curitibano para a troca de informações e realização de cursos.

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Segundo Kristofer Ramina, a ideia inicial era trazer o curso ainda em 2020, porém, como as cirurgias eletivas foram reduzidas em função da pandemia, talvez não seja possível inicia-lo ainda neste ano. O convênio com a universidade alemã inclui a cooperação científica, com a publicação de trabalhos não só na Neurocirurgia, mas também na Neurologia, com possibilidade de desenvolver estudos multicêntricos. “Queremos alunos viajando e aprendendo o máximo possível com essa troca”, diz o médico.

Desde que se mudou para a Alemanha, em 2007, Kristofer Ramina participa do projeto do ATCHYN, que consiste em um intercâmbio com a Academia Brasileira de Neurocirurgia que já levou para a Europa mais de 110 jovens neurocirurgiões brasileiros para cursos com duração de um mês.

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