Hospital Pequeno Príncipe se consolida como referência no transplante de fígado

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Da Redação

 transplante de fígado em criança
Mathias Fernandez Baião Wagner, de Foz do Iguaçu, foi primeiro transplantado nessa nova fase. (Foto: Divulgação)

Mesmo durante o período de pandemia, o maior hospital pediátrico do país, o Pequeno Príncipe, realizou 15 transplantes de fígado em crianças e adolescentes, consolidando-se como uma referência nacional e estadual nesse tipo de procedimento. No Paraná, a instituição é a única a realizar transplantes em crianças menores de 10 anos. Essa especificidade, somada à taxa de sobrevida de 93%, coloca o Hospital ao lado de outros centros especializados em transplante hepático pediátrico no Brasil.

Para 2021, a instituição prevê mais 24 cirurgias. “Nossa expectativa é realizar dois transplantes por mês. Para o primeiro semestre já temos cinco pacientes com indicação”, explica a responsável técnica pelo Serviço de Transplante Hepático do Hospital, a cirurgiã pediátrica Giovana Camargo de Almeida.

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O sucesso dos procedimentos em 2020 é resultado da retomada do serviço, que nesta quarta (27) completa um ano de reativação. Mathias Fernandez Baião Wagner, de Foz do Iguaçu, foi primeiro transplantado nessa nova fase. O bebê recebeu parte do fígado do seu pai, Vitor Fernando Wagner, de 19 anos, quando tinha 1 ano e 2 meses de idade. “O Mathias ter ficado bem foi nosso melhor presente. Ele é uma nova criança, e ficamos muito felizes por saber que outras crianças estão conseguindo realizar o transplante como ele”, comemora a mãe, Shirley Baião.

Para esse momento histórico, o Hospital recebeu o cirurgião Rodrigo Vianna, diretor do Miami Transplant Institute – o maior hospital de transplantes dos Estados Unidos. Além de dirigir a instituição, o médico é reconhecido internacionalmente pela técnica que reduziu substancialmente o tempo de duração das cirurgias de transplante de fígado e, em 2019, bateu o recorde mundial de transplantes realizados em um ano: 747.

O Pequeno Príncipe reuniu condições técnicas e equipamentos semelhantes aos utilizados nos Estados Unidos. A equipe criada para fazer os transplantes é multiprofissional, também seguindo o exemplo internacional. Ao todo, são 22 profissionais entre cirurgiões, hepatologistas, anestesistas, intensivistas, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais.

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